Ontem o FMI divulgou a atualização do World Economic Outlook, relatório com as projeções do Fundo para a economia mundial. A projeção para o crescimento do PIB global em 2022 passou de 4,4%, no relatório de janeiro, para 3,6%, enquanto a expectativa para 2023 foi revisada de 3,8% para 3,6%. Ao mesmo tempo, a inflação global deve atingir 5,7% nas economias desenvolvidas e 8,7% nas emergentes, 1,8 e 2,8 pontos, respectivamente, acima da divulgação anterior. Segundo o relatório, a desaceleração do crescimento global neste ano reflete os danos econômicos do conflito na Ucrânia, bem como a persistência da inflação e os desajustes causados pela pandemia. O texto destaca, ainda, que a incerteza dessas projeções é elevada, em função da natureza do choque: em um cenário com extensão ou intensificação das sanções econômicas à Rússia, por exemplo, os impactos sobre a atividade e a inflação podem ser ainda maiores. O Brasil ficou entre o grupo de países cujo crescimento foi revisado para cima, beneficiado pelo novo cenário de preços de commodities: segundo FMI, o PIB brasileiro deve avançar 0,8%, acima da alta de 0,3% prevista em janeiro.
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