Marcus Gravina - Anistia às avessas

É falso fazer crer ao mundo, que o segundo turno da eleição deu anistia aos maiores criminosos condenados do nosso país. Isto é,  que a Lava-Jato, que juntou as provas dos crimes  não existiu, não tendo acontecido o festival de propinas e de desvios de dinheiro público. O povo, no entanto, não esqueceu os nomes dos agentes públicos que se locupletaram. Fixaram-se na figura do ex-presidente para, alto e bom som, gritar: “Lula ladrão o teu lugar é na prisão”.  

A voz do povo, que é a voz de Deus, foi desligada por um Ministro do STF e substituída por outra divindade criada pelo socialismo mundial, cumprida pelo seu ardente devoto, com cursilho no MST,  que descondenou o Lula.  Deu-se o início da mais retumbante desordem nacional do judiciário.  Alguns de seus colegas ministros já haviam contribuído para isto ao agirem, prepotentemente, de ofício, dispensando e mandando o Ministério Público ficar em casa. 

Tem explicação o motivo do povo que, massivamente, voltou às ruas e foi  hoje para a frente dos quartéis.  Primeiramente, porque se deu conta de que desfilar na Av. Copacabana  estava se vulgarizando diante de algo muito sério e se continuaria chorando na tumba errada, neste Dia de Finados.  A outra, por ser a última esperança de despertar a quem parecia estar no camarote do sambódromo assistindo indiferente blocos com bandeiras passarem.  

Foi por isto que uma parcela de milhões de eleitores, que se sentiram  enganados, por um processo eleitoral viciado - trancado na garganta - que resistiu à contagem pública ou presencial dos votos. Sendo que de outra parte, tomou conhecimento do Mensalão e do Petrolão, e vieram  gritar aos ouvidos moucos,  basta,  chega de nos tratarem como idiotas.  

Está tudo pronto para a partir de janeiro os institutos do Indulto e da concessão da Graça - que significam a extinção das punibilidades - darão aos ex-presidiários a liberdade  e o direito de pleitearem a devolução do dinheiro arrecadado no processo da Lava-Jato ao Tesouro Nacional, com atualização monetária, mais outros tipos indenizações, e acreditem, até a de danos morais. 

Pelo instituto da Graça e do Indulto a ser assinado pelo Lula, estaríamos proclamando aos seres do universo, que ainda não conhecemos, que venham para cá.  No Brasil o crime compensa. E, que poderão andar pelo nosso mundo em lua de mel, para estreitar relações internacionais, com o dinheiro do BNDES, com todas as despesas de viagens pagas pelos 33 milhões de famintos, que não comem nem as sobras dos banquetes do Palácio, do Itamaraty ou do requintado restaurante do STF regado a vinhos premiados e selecionados por sommelier, possivelmente concursado. O que não se exige para ser ministro.

Os eleitores que foram aos quarteis e os que não puderam ir, não querem mais pagar as contas de outros países comunistas caloteiros, de quem fomos avalistas/fiadores ou do dinheiro vivo que entregamos ao ditador Hugo Chaves, para construção de portos, metro, casas populares e até para comprar armas, que algum dia poderão se voltar contra nós.  

Lembro-me, de um fato acontecido no governo Lula. Ele foi com um dos diretores da Odebrecht a Venezuela para o ato da entrega de 4 (quatro) mil casas populares construídas com dinheiro do BNDES. Na mesma semana a imprensa divulgou que o Governo venezuelano  havia modernizado a suas forças armadas, com armamento adquirido da Rússia.  Nosso dinheiro foi aplicado na construção do metro e em casas populares.  O deles, em quantidade e modernidade de armas, que prontamente poderão chegar às mãos da esquerda extremada brasileira ou do “exército do MTS”, que tanto se jacta o Lula de comandar através do seu lugar tenente Joao P. Stédile.  As  sobras irão aos morros, onde se encontram aquarteladas e intocáveis por ordem do Min. Fachin,  as falanges do crime organizado, que passarão a formar a guarda pessoal do provável novo presidente, com mais os que se encontram em presídios e segundo o Lula, serão soltos por ele. É provável que aquela turba não concorde em usar uniformes do modelo da guarda do Papa. Estão acostumados a agir mais à vontade.

Debaixo de um falatório diversionista e ofensivo, que os bugios resolvem um jogando bosta na cara do outro, o fato que refuta qualquer outra narrativa de inconstitucionalidade ou não, de antidemocrático ou não, é que os cidadãos foram envolvidos por mentiras desagregadoras da nossa convivência social, o que interessa, somente a uma das partes. 

Estamos cansados disto e das falcatruas cometidas e fomos declarar  a todos os brasileiros, que chegou a hora de pedirmos às Forças Armadas para exercerem a mediação destas intrigas ou da pacificação na forma do art.142 da CF, já que não lhes compete devolver à prisão quem foi julgado por mais de 20 (vinte) juízes e solto por um ministro do STF, nomeado pelo PT, partido do descondenado, sem se dar por impedido, transformando-se no “pomo de discórdia” nacional. Estopim de uma guerra civil que ninguém quer, desde que não toquem em nossas liberdades individuais, constitucionais e não mexam com o direito à propriedade, que foi, recentemente, mitigado por decisão do ministro Barroso  da mesma Corte Judicial. Motivo de preocupação.

 A indecorosa mídia, de escribas mercenários, de empresas interessadas em anistias fiscais ou prorrogação de seus contratos de concessão sem ter de pagá-las, assinalo do pronunciamento do presidente Bolsonaro.  Foi de dois minutos transformado, maldosamente, em discurso de mais de uma hora, com o que ele não disse e foi distorcido intencionalmente, por algumas emissoras de rádio e TV,  tomando partido do outro candidato, o que uma empresa concessionária de difusão de serviço público tem de respeitar – ou seja, a imparcialidade e promover o exercício da igualdade de oportunidades. Também, desta forma houve violação da concessão das que estão dentro do prazo da concessão e uma delas que o contrato já se extinguiu por decurso de prazo. Alguém pode responder se contrato extinto ou de prazo vencido, pode ser prorrogado ou renovado (além do tempo para o preparo da nova licitação)? Não seria o caso de nova licitação? 

Pensem nisto.


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