Nota pública exige transparência na venda da Corsan

 O TCE terá que explicar a estranha vitória de duas empresinhas - Pervin e Saneamento - com capital somados de R$ 6 mil, foram capazes de vencer um leilão milionário como foi o da Corsan. Ambas apresentaram-se como Consórcio Aegea, mas a Aegea nem foi uma das integrantes. É um dos principais acionistas do grupo Aegea, o bilionário Jorge Paulo Lehmann, um dos padrinhos políticos mais conhecidos de Eduardo Leite, cuja Fundação Lehmann tem bancado convites que permite viagens do governador para eventos internacionais. A Fundação Lehmann tem negócio com o governo Leite.

O diretor do grupo Aegea, Fabiano Dellazem, que saiu do MPE direto para a empresa, é o interlocutor das negociações atuais. No escritório da avenida carlos Gomes 300, 10o andar, o pessoal da Aegea recebe e conversa com gente da Corsan, o que é muito estranho, porque o negócio nem foi fechado.

Em nota paga de 1/4 da capa, o jornal Correio do Povo de hoje publica consistente nota do Sindiágua, esclarecendo pontos nodais que o TCE do RS precisará levar em conta ao decidir sobre a legalidade do leilão de venda da Corsan para o grupo Aegea.

O TCE está na iminência de decidir sobre as impugnações que recebeu. 

Na nota pública, o sindicato exige que a Corte apresente de público o inteiro teor da formatação do preço de enda da Corsan, que é mantido em sigilo, mesmo passados quatro meses do leilão. O Sindiágua alega que a estatal, altamente lucrativa, vale pelo menos R$ 8 bilhões e foi vendida por R$ 4 bilhões.

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