Há uma tentativa de embuste por parte do governo federal, que pelo visto não desistiu do Projeto de Lei da Censura (PL 2630). Uma campanha midiática mostra um homem que afirma ter perdido a família durante a pandemia, graças a fake news. Se o caso é verídico ou apenas uma peça de propaganda, não sei. Em todo caso, partindo do princípio de que se trata da vida real, expresso desde já meus pêsames ao sujeito.
Meu ponto aqui é outro. Eu gostaria muito de saber quais fake news vitimaram amigos e parentes do protagonista da propaganda governamental. Sim, muita gente morreu durante a pandemia. Para alguns médicos, porém, mortes poderiam ter sido evitadas, se tratamentos que foram execrados por parcela da mídia fossem adotados.
São públicos vários estudos, incluindo metanálises – a junção dos resultados de várias pesquisas, material que pode ser acessado em https://c19ivm.org/meta.html –, indicando eficácia dessas medicações, especialmente da Ivermectina, resultando não apenas na redução de óbitos, mas também de internações – graças à redução da carga viral. Nos Estados Unidos, por exemplo, a substância foi usada em inúmeros casos.
Ao mesmo tempo, os festejados lockdowns (fecha tudo) estão sendo colocados cada vez mais em xeque, pela sua ineficácia. Vamos rotular seus defensores como propagadores de fake news?
Chegamos ao cerne, mais uma vez, do absurdo projeto que pretende amordaçar e torturar a liberdade de expressão. Quem dirá o que é verdade e o que é mentira? Citei apenas um caso, de um ambiente em que uma verdade dura até ser refutada. A ciência (honesta) é construída assim, com teses e antíteses. Situações vividas há mais de dois anos ainda não estão totalmente pacificadas na comunidade científica.
O que assusta neste momento é a narrativa criada, como se existisse um vácuo de legislação a respeito do tema. Os crimes contra a honra, por exemplo, permanecem na lei brasileira e são passíveis de indenização. Vale para o mundo real, vale para o universo virtual. Além disso, o marco civil da Internet do país é jovem (tem menos de 10 anos desde que entrou em vigor), e é, portanto, bastante atual.
Mais uma vez, digo e repito: não se iluda. O PL 2630 dará um poder quase totalitário aos donos da verdade. Quem serão eles? Os amigos do rei. Não caia na esparrela do alegado “pluralismo democrático representativo”. Depois que colocarem a mordaça na sua boca, de nada adianta gritar.
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