Os interferidores e os colaboradores

A embaixada dos EUA em Brasília sempre foi o núcleo da ação dos americanos contra Bolsonaro e a favor de Lula.

A reportagem que o Financial Times, Londres, publicou ontem, na qual conta de que modo o governo do Estados Unidos jogou pesado para interferir no processo eleitoral brasileiro em favor de Lula da Silva e contra Bolsonaro, é abundante na citação de nomes e de fontes.

Os personagens citados pelo jornal e que pelo lado dos EUA mais pressionaram os generais do Alto Comando e o próprio Bolsonaro, ou que reforçaram diretamente a oposição do STF, TSE, mídia tradicional e membros do próprio governo foram:

- Presidente Joe Biden, ex-embaixador Tom Shannon (Departamento de estado), Jack Sullivan (ex-embaixador e alto funcionário do Departamento de Estado, que esteve com o próprio Bolsonaro), Lloydes Austin (Secretário de Defesa), William Burns (chefe da CIA, que pressionou pessoalmente Bolsonaro).

Do lado b rasileiro, a reportagem cita estes nomes como sendo de personalidades com quem os americanos conversavam para fazer a cabeça de Bolsonaro e ajudá-los: Hamilton Mourão, vice-presidente (leia nota abaixo), Lira (presidente da Câmara), Tarcísio Freitas (ministro da Infraestrutura) e Almirante Flávio Rocha (secretário de Assuntos Estratégicos do governo Bolsonaro). 

O ministro Barroso, STF, é citado em outro contexto, agindo diretamente e em colaboração direta com o governo dos Estados Unidos, pelo menos no caso da nota do Departamento de Estado sobre a integridade do processo eleitoral, segundo o FT.

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