Escândalo

 O programa, na época, 2022, foi implementado na época em que o atual conselheiro do TSE, Edson Brum, então deputado estadual, era o secretário de Desenvolvimento Econômico. Brum diz que não sabia de nada e que a culpa é dos bancos.

O Tribunal de Contas do Estado do RS encontrou sérias incongruências, para dizer o mínimo, no programa de Juro Zero implementado pelo governo Eduardo Leite para ajudar micros e pequenas empresas no pós-pandemia. 

Trechos do relatório de 188 páginas vazaram para o jornal Zero Hora e foram publicados na página Política, assinada hoje pelo jornalista Paulo Egídio.

O governo estadual bancou R$ 100 milhões para o programa implementado pelo Banrisul e BRDE. 15 mil empresas usaram os recursos, mas em quase uma centena de casos elas nem sequer tinham registro na Junta Comercial, o que era proibido. Isto causou prejuízo de R$ 1 milhão aos cofres públicos, segundo o relatório. 298 empresas levaram dois empréstimos, o que era proibido. Algumas empresas receberam empréstimos superiores ao que poderiam ter tomado, o que era proibido. Uma delas fechou duas semanas depois de ter contratado o empréstimo e recebido todo o valor, sem devolver nada.

E não é só.

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