Marcus Vinicius Gravina
Cidadão: Tit. Eleitoral 328036104/34
O cerco está se fechando. Nossas garantias ou liberdades individuais completaram a recoluta dos peões da Polícia Federal e estão sendo conduzidas no brete da mangueira para logo embarcarem rumo ao “campo de concentração” do mesmo 8 de janeiro em Brasília.
Membros do alto patronato do Judiciário se encarregaram da estratégia do manejo realizada pela peonada da Policia Federal, desde o dia em que um dos seus audazes ministros arrebatou a prerrogativa da nomeação do Diretor Geral da Polícia Federal do presidente da República, daquela que vinha sendo uma respeitável instituição pública do país. Se fosse um ato da direita, teria havido golpe segundo a extrema esquerda.
Depois disso as novas gerações quiseram saber e entender o que foi a Gestapo alemã do fascismo disfarçado de democracia. É nessa trilha que estamos sendo tangidos como gado a um regime totalitário de governo.
A campanha pelo desarmamento é um aviso de que não irá cessar, ao menosprezar o Referendo de 2005, que por 63,68% foi favorável a sua manutenção contra 36,11% dos desarmamentistas. Uma vez desarmados os cidadãos o próximo avanço será, sorrateiramente, preparado na centralização dos meios de segurança dos Estados na capital Federal. A extinção de Polícias Militares dos Estados, como são conhecidas e algumas centenárias é assunto que vazou, sutilmente, para a mídia mercenária ir incutindo em todos nós, que seria mais uma coisa boa deste governo. Pode-se perceber alguma articulação no Ministério da Justiça, em manifestações públicas do próprio Ministro, simpáticas a alguns ex-colegas ministros do STF.
Não é de estranhar. As Forcas Armadas, a Policia Federal e a Policia Rodoviária tiveram seus comandos trocados para este fim, tal qual a confecção dos exímios alfaiates dos elegantes ternos dos ministros do STF. Tudo sob medida. O Diretor da Policia Rodoviária Federal foi preso e ainda não foi julgado. Muitos estão lembrados da jogada de mestre do ministro Alexandre Moraes ao organizar em Brasília um encontro com todos os comandantes de policias militares dos Estados para homenageá-los, com títulos e medalhas do Poder Judiciário.
É isto mesmo que podemos pensar. Como não conseguirão aliciar todos os comandos das polícias militares estão urdindo um plano tipo “mandrake” para elas desaparecerem num golpe de mágica. Não vamos nos iludir. Tais propósitos nada têm a ver com a redução de crimes nas ruas. Trata-se, de uma cortina de fumaça para impedir que o povo se arme e se preciso defenda-se das violações constitucionais ao enfrente governos tiranos. Está na mira dos estrategistas – do comunismos/mensalão brasileiro – a retirada das policias militares dos governadores de Estados. A finalidade é esvaziar os poderes dos Estados e fazerem de nós servos do governo Federal, ora tutelado pelo STF enquanto não passar por uma necessária reforma.
Senhores Governadores de Estados, as policias militares e civis, que são fiéis aos seus Estados e familiares, serão usadas contra o povo local. Caberá a elas sufocarem as justas manifestações patrióticas de sua gente a mando de Brasília. Não se entreguem, vocês são as últimas esperanças de reação à tirania no Brasil.
Sei do que estou escrevendo. Não fosse a Brigada Militar do nosso Estado o governador Leonel Brizola não teria liderado a “Campanha da Legalidade”, mobilização civil e militar de 1961, que assegurou a posse de João Goulart na presidência de República. Fui soldado da unidade militar de Caxias do Sul – Cia. de Artilharia Antiaérea que se deslocou para proteger o Palácio Piratini de ataques da FAB, contrária ao levante do Rio Grande do Sul.
Hoje, aos 82 anos de idade, tenho o direito de externar minha opinião pelos fatos que estamos vivenciando e dizer o que penso de mais este golpe que continua ameaçando os cidadãos brasileiros.
Policiais Militares de todo o país tomem partido, reajam contra a campanha de difamação que estão sofrendo na mídia podre, da mesma esquerda em todos os Estados com fim de subjugá-los a um comando central de Brasília. Tudo o que o crime organizado e o MST querem, depois de terem conseguido a nomeação do atual presidente da República.
A sociedade, través de suas entidades de classe, com um apelo especial aos dos empresários brasileiros, acordem. Apoiem as policiais militares dos seus Estados.
Caxias do Sul, 8.07.2024
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