Artigo, Ricardo Azevedo - A morte, agora, vem do céu

Estava demorando. Tal como na guerra na Ucrânia, os drones com bombas agora fazem parte do arsenal dos traficantes no RJ. Drones comuns, desses que a gente compra pela internet. 


Uma facção usou um carregando uma granada e a lançou com sucesso contra a boca de fumo de um rival. Logo mais teremos notícias de policiais mortos pelo bombardeio remoto da bandidagem que manda no RJ. 


Enquanto isso, as polícias seguem com suas ações limitadas por determinações judiciais, que permitem que as grandes facções cresçam ainda mais, consolidem e fortifiquem seus domínios, se armem com o que há de mais letal no mercado negro e treinem livremente, sem serem importunados pelas forças de segurança, algemadas por ordens judiciais que impedem operações aéreas e grandes incursões contra PCC, CV, milícias, etc. 


Decisões que simplesmente proíbem táticas fundamentais para o combate ao crime (cada vez mais) organizado. 


A alegação falaciosa é que isso preserva vidas. Isso é tão humanitário quanto entregar a vida dos sofridos afegãos nas mãos dos bárbaros e sanguinários talibãs.


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