Telhado de vido do Itamaraty

Marcus Vinicius Gravina

Cidadão – Tit. Eleitoral 328036104/34


A hesitação do Lula em assumir uma posição firme por uma revisão dos votos escrutinados e sem apresentação das respectivas atas – que levantaria suspeita de fraude eleitoral – nada tem a ver com o calote da Venezuela que está sendo aplicado, face à dívida que tem com o Brasil.

Quando houve o empréstimo do nosso dinheiro o Lula já sabia do seu destino a fundo perdido. A manobra diplomática confiada ao “ministro” Celso Amorim foi a de neutralizar a típica explosão tresloucada do caudilho Maduro, que não aceitaria do seu confrade qualquer desaprovação do suspeitíssimo resultado daquele processo eleitoral em seu país. 

O Maduro já deu sinal de saber, em detalhes, como foi a nossa eleição presidencial, contestada por milhões de brasileiros. Isto é, que temos uma questão semelhante e mal resolvida aqui, da mesma suspeita de falta de lisura.

Há, quase uma certeza de que o Maduro “bateria com a língua nos dentes” e diria que o Lula não tem autoridade moral política e eleitoral para falar dele, sem permitir que se faça o mesmo com a recontagem dos votos da sua malfadada eleição.

Os patriotas que pediram a verificação dos códigos fontes das urnas, manifestaram-se em todo o país em frente de quartéis, com Bíblia e terço nas mãos, e foram presos a mando do Lula, mediante perfídia de quem recebeu e cumpriu suas ordens diretas e continuam como presos políticos na Papuda.

A mensagem enviada pelo Lula ao Maduro, como jogo de cena, clamando por respeito à democracia e ao resultado dos votos, bem poderia fazer eco na Venezuela e retornar ao Brasil feito um bumerangue ao palácio da Alvorada. 

Caxias do Sul, 30.07.2024


Um comentário:

  1. Sr Gravina; pelo sobrenome, oriundo da Itália, mais precisamente, de TORRACA!
    Minha filha, Martino, esteve por lá...
    Não sou da família....apenas genro de BRAZ GRAVINA MARTINO ( falecido)

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