Opinião do editor - O apoio à Natuza Nery, Rede Globo, mostra bem de que lado está essa agente do regime autoritário

Este é outro caso como o do entrevero de Roma, ocorrido entre a Família Mantovani x Alexandre de Moraes, no qual não houve crime algum, como ficou comprovado, mas que serviu para que o regime autoritário impusesse narrativas claramente autoritárias para blindar "autoridades".

Este caso que envolve a jornalista Natuza Nery, Globo e o investigador Arsênio Scribone, tudo num supermercado de São Paulo, dia 30, mostra as já putrefatas entranhas do regime autoritário que se instalou no País desde que o STF tirou Lula da cadeia e o ajudou a se eleger presidente do Brasil.

A narrativa oficial é de que Arsênio teria abordado Natuza Nery no caixa do supermercado, recriminado sua atuação como agente do autoritarismo e ameaçado "aniquilá-la". A jornalista acionou o 190 e ambos foram levados até a 14a Delegacia de Polícia, onde ela confirmou a denúncia, sem apresentar provas, e o policial negou tudo.

Este foi o fato.

A confirmação de que Natuza Nery é mesmo agente da Rede Globo para defender o regime autoritário e aniquilar a oposição, foi que no dia seguinte vieram em seu apoio personagens carimbados do Eixo do Mal, como Gilmar Mendes e Jorge Messias, o Bessias, da AGU, sem contar os artistas e intelectuais esquerdopatas que sempre se forraram nas generosas tetas da Lei Rouanet. 

Mas não só.

A mídia amestrada mostrou-se escandalizada. A Abraji, que diz reunir os jornalistas investigativos, foi ao supremo insulto à inteligência dos brasileiros, avisando que o caso era um claro crime de gênero. O site Metrópoles foi mais longe, investigando a vida pessoal e profissional do policial, identificando-o como homem de direita.

O que mais chama a atenção do editor é que o governo de São Paulo amarelou no caso e sem prova alguma, sequer considerando que o fato ocorreu fora do horário de serviço do policial, afastou Arsênio dos seus serviços, abrindo o que chama de procedimento investigativo.

Um comentário:

  1. Bom. O Governo de São Paulo não amarelou. Era dever dele abrir o procedimento investigativo. Afinal foi feito uma acusação formal contra o servidor. Ocorre que é preciso que a denunciante apresente prova(s). Sem isso a acusação vira uma denunciação caluniosa. Nesse caso ela poderá ser responsabilizada. Esperemos a investigação. E o Policial já fez bem em ficar em silêncio e negar as acusações. Agora que ele vai precisar de bons advogados não há dúvida.

    ResponderExcluir