O escândalo do INSS foi tão consentido quanto o praticado há mais tempo pelo TSE, quando se trata de arrecadação de fundos eleitorais.
O primeiro atingiu apenas a categoria dos aposentados enquanto o outro a todos os brasileiros, de qualquer forma contribuintes das burras do erário, nas quais depositam de 4 a 5 meses de seus salários anuais.
O golpe no INSS cedeu à esperteza das hienas sindicalistas ajudadas pelos seus cúmplices e padrinhos, prontos para aprovarem leis no Congresso Nacional.
As outras são da classe política deformada por maus costumes ao legislarem em causa própria recursos oriundos do Fundo Especial de Assistência aos Partidos Políticos – Fundo Partidário (Lei 9.096/95). Tais fundos financiam os Partidos Políticos e as famigeradas Emendas Parlamentares, que violam o “Principio da Igualdade” constitucional, dinheiro posto nas mãos de um seleto grupo de políticos para suas campanhas, distribuído em seus currais eleitorais como indisfarçável compra de votos.
Uma breve leitura do Estatuto de um Partido Político, serviu a este comentário. Ao final, alguns acertarão ao identificá-lo.
Lembram-se, das “rachadinhas” do Rio de Janeiro? Aquelas em que o detentor de cargo eletivo ficava com um percentual dos funcionários de seu gabinete. Criticado com toda a razão, por retirar da folha de um trabalhador, compulsoriamente, parte do seu salário. Pois bem, esta aberração foi institucionalizada e regularizada pelo TSE. Teve a sua aprovação dada a um Estatuto Partidário, talvez mais de um.
Vejam como funciona: A arrecadação funciona através de um Sistema de Arrecadação de Contribuições Estatutárias de todos os filiados detentores de cargos eletivos, de confiança e dos membros dos diretórios que servirão como documentos comprobatórios para as contabilizações recebidas.
O filiado parlamentar além da contribuição fica responsável pela arrecadação mensal das obrigações estatutárias de seus assessores e cargos de confiança ocupados por filiados assegurando o valor mínimo de 5% e 10%. O Estatuto prevê em seu art. 187, uma detalhada tabela arrecadatória, de fazer inveja ao Ministério da Fazenda.
Não é do Banco do Vaticano que estou falando, mas de partidos políticos que tenham aderido à escola do que tomei por base a este artigo.
Quem quiser saber o que é “Contribuição Obrigatória”, que saqueia a folha de pagamento dos filiados ou não, ocupantes de cargos eletivos, de confiança e de dirigentes de tal partido encontrará num capítulo próprio do seu Estatuto.
A criação do Fundo Partidário e Emendas Parlamentares foi para equilibrar o poderio financeiro dos partidos.
A Lei ou Resoluções do TSE que autorizem outras fontes de arrecadação de recursos de forma compulsória de folha salarial é crime.
A proliferação de ministérios, secretarias, estatais, outros cargos públicos são fontes, que estimulam o crescimento de dinheiro nos cofres de partidos políticos, que alimentam sindicatos de trabalhadores e Ongs.
Isso serviu para assinalar, que a conta de todos estes crimes contra os brasileiros é paga por todos nós. Até quando?
Caxias do Sul, 3.05.2025
Que vergonha esses governantes
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