O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) promoveu manifestação de protesto, ontem, em frente à emergência psiquiátrica do IAPI, no bairro Passo d’Areia, zona Norte de Porto Alegre, se posicionando contra o modelo de fechamento das duas emergências psiquiátricas da Capital, tanto esta quanto a da Cruzeiro do Sul. Médicos se reuniram com cartazes em frente ao local, que realizou, segundo o sindicato, citando dados da Prefeitura, uma média de 900 atendimentos por mês entre janeiro e julho deste ano.
O presidente do Simers, Marcelo Matias, constatou o cerne do problema:
- Parte do problema que Porto Alegre enfrenta é pela ausência de um atendimento adequado do ponto de vista psiquiátrico na Grande Porto Alegre. Portanto, pelos cálculos da Prefeitura, 50% dos pacientes que afluem para nossas emergências psiquiátricas são do interior. Não é a solução para o problema fechar a emergência psiquiátrica, mas sim criar uma estrutura para o atendimento das emergências que seja regional..
O secretário municipal de Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, disse que a emergência psiquiátrica é um “fracasso da rede de cuidado e saúde”, e ainda que este é um local que somente existe na Capital gaúcha, onde foi criado, e em mais nenhum lugar do Brasil.
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