Em poucos dias, mais de dez pessoas foram executadas na
Região Metropolitana Gaúcha. Na madrugada de ontem, três mulheres e quatro
homens foram assassinados a tiros em uma chacina no Parque Índio Jarí, em
Viamão. Na madrugada de sábado, outras quatro pessoas já tinham sido executadas
a tiros dentro de uma residência em Belém Novo, na Capital.
Após mais essa chacina, o secretário da Segurança Pública
do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer, determinou reforço policial em Viamão. A
medida é salutar, mas suficiente? O próprio secretário acha que a chacina de
Viamão foi o resultado do recrudescimento da guerra entre facções criminosas
ligadas ao tráfico de drogas. Para Schirmer, o consumo de drogas tem refluxo no
crime.
Uma medida emergencial determinou que parte do efetivo do
1º Batalhão de Operações Especiais (1ºBOE) de Porto Alegre fosse deslocada para
desenvolver ações de policiamento ostensivo, o que dá sensação de segurança
para a população.
Chacinas são diárias em Porto Alegre, no Rio Grande do
Sul e no Brasil. Apenas o combate e punição à violência parece não ser
suficiente. O Poder Público, em todas as esferas, tem de tomar medidas
preventivas para evitar que a criminalidade aumente de forma alarmante e
incontrolável, é sabido que o consumo e o tráfico de entorpecentes são causas
do aumento da criminalidade. Então uma das medidas é desestimular o interesse
por drogas. Outra é o combate mais efetivo para impedir a entrada de
entorpecentes no país.
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