Os jornais desta manhã abriram manchetes com destaque para os acontecimentos que envolveram e ainda envolvem a série de decisões tomadas ontem em Porto Alegre e em Curitiba, tudo a respeito daquilo que o Correio do Povo, ao lado, chama de "solta-não solta-Lula".
Os incidentes processuais parecem ter chegado ao final ontem a noitinha, quando o presidente do TRF4, Thompson Flores, desautorizou o desembargador plantonista Rogério Favreto, um ex-petista de carteirinha, nomeado por Dilma no âmbito do chamado quinto constitucional, mesmo sem ter sido nunca juiz, mas apenas advogado. Favreto libertou Lula por três vezes seguidas, uma vez por conta própria e outras duas vezes em reação a ordens contrárias do juiz Sérgio Moro e do desembargador Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF4.
Até a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, entrou na discussão. Ela afirmou em nota neste domingo, que a justiça deve ser rápida e sem quebra de hierarquia. "A justiça é impessoal, sendo garantida a todos os brasileiros a segurança jurídica, direito de todos", disse a ministra, que se manifesta num dia marcado pela confusão jurídica no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que enfrenta decisões conflitantes entre desembargadores sobre a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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