Basta mandar recolher nas capitais brasileiras um
contingente de 10.000 médicos e enviá-los compulsoriamente para o interior do
país para praticar a medicina junto às populações carentes.
Não precisa chegar à perfeição democrata que seria pagar
a estes profissionais R$ 3.000,00 por mês e impedir que recebam visita dos
familiares por um período mínimo de um ano. Se também fizesse isto demonstraria
seu verdadeiro espirito democrático, pois estaria replicando as atitudes
altamente democratas do governo cubano.
Tenho certeza que todos os esquerdistas do Brasil se
renderiam ao seu gesto de apreço à democracia e passariam a apoiá-lo
incondicionalmente.
Poderia incrementar este contingente de “voluntários” com
alguns membros da ABIN assim como com cidadãos que se apresentassem
voluntariamente mesmo não sendo médicos formados. Para este exército da saúde
não seria exigido diploma de curso superior de medicina e sim, apenas boa
vontade. Afinal, o povo carente precisa mais de carinho, conforme disse a
ex-presidente Dilma Rousseff.
Bolsonaro poderia também reduzir drasticamente o nível de
desemprego se instituísse um curso intensivo sobre cuidados com a saúde para os
desempregados brasileiros e depois os oferecesse ao mundo como especialistas em
medicina. Isto, além de reduzir o desemprego, poderia render alguma receita
adicional ao tesouro nacional, pois poderia pagar-lhes R$ 3.000,00 por mês e
cobrar do país cliente, R$ 11.000,00 por cabeça.
Esta é uma grande chance que Bolsonaro recebe de mão
beijada para demonstrar que, sob o ponto de vista da esquerda, poderia se
consolidar como um grande líder democrata.
Tenho certeza que seria calorosamente aplaudido por toda
a esquerda brasileira e ganharia as primeiras páginas da mídia internacional
que veria nele um modelo de defensor da verdadeira democracia ao estilo cubano.
O autor é CEO da Jacques - Gestão através de Ideias
Atratoras, Porto Alegre, www.fjacques.com.br. fabio@fjacques.com.br
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