O presidente acenou com uma proposta com regras mais brandas do que as
previstas no texto já em tramitação no Congresso Nacional. Segundo Bolsonaro, a
ideia é fixar uma idade mínima para se aposentar no Brasil de 62 anos para
homens e 57 anos para mulheres, com um período de transição.
.
“O que pretendemos fazer é botar num plano da Reforma da
Previdência um corte até o fim de 2022. Aí seria aumentar para 62 (anos) para
homens e 57 (anos) para mulheres. Mas não de uma vez só. Um ano a partir da
promulgação e outro a partir de 2022”, disse ao SBT Brasil. Ele afirmou que
caberia ao futuro presidente reavaliar a situação e analisar um possível novo
aumento da idade mínima. “O futuro presidente reavaliaria essa situação e
botaria para o próximo governo 2023 até 2028, passar para 63. 64. É que quando
você coloca tudo de um vez só num pacote você pode errar e a não queremos
errar”, completou.
“A oposição vai usar os 65 anos para dizer que nós
fizemos uma tremenda maldade com o povo. Nós não queremos isso aí”, afirmou o
presidente. O presidente forneceu os detalhes horas depois que o ministro da
Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ter dito que a equipe do ministro da Economia,
Paulo Guedes, faria uma apresentação ao presidente sobre a proposta de reforma
hoje ou na semana que vem. Atualmente, há duas formas de se aposentar no
Brasil. Por idade, com a exigência de ter 65 anos (homens) e 60 anos
(mulheres), com no mínimo 15 anos de contribuição. Ou por tempo de contribuição
– quando não se exige idade mínima – mas são necessários 35 anos (homens) e 30
anos (mulheres) de pagamentos ao INSS. A reforma já aprovada na comissão
especial e que está pronta para ser votada na Câmara institui a idade mínima de
65 anos para homens e 62 anos para mulheres e acaba com a possibilidade de se
aposentar por tempo de contribuição.
Ele também afirmou que não pretende aumentar a alíquota
previdenciária para servidores públicos. Ele disse não concordar com a alta,
realizada por alguns Estados, da contribuição previdenciária dos servidores do
o funcionalismo estadual de 11% para 14%. Segundo ele, esse desconto seria
excessivo, uma vez que já há, sobre os salários, o abatimento do Imposto de
Renda. “Você já tem alíquota de IR altíssima que não é corrigida ano após ano.
Acho injusta essa questão: 11% é suficiente, mais os 27,5% do IR”, disse
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