Este artigo é de Camila Kosachenco, Folhapress.
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Estamos vivendo mais. Dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) comprovam que, desde 1940 até 2016, a
expectativa de vida dos brasileiros ao nascer cresceu mais de três décadas e,
hoje, chega a 75,8 anos. No Rio Grande do Sul, essa estimativa sobe para 77,8.
Por conta desse acréscimo, ficamos mais expostos a situações inerentes á
velhice. Uma delas, que tem chamado a atenção de especialistas no mundo todo, é
a sarcopenia, ou a redução dos músculos, o que compromete a mobilidade e as atividades
diárias na terceira idade.
Atualmente, essa condição debilitante afeta mais de 50
milhões de pessoas e pode superar os 200 milhões à medida que o tempo passa – e
a expectativa de vida cresce.
Característica fisiológica dos seres humanos, a redução
muscular não perdoa.
Atinge todo mundo, mais cedo ou mais tarde, em diferentes
graus de intensidade.
A má notícia é que isso começa antes do que esperamos,
mas em ritmo bastante lento - o que pode tornar o problema imperceptível.
-Perdemos, em média, cerca de 25% da nossa massa entre a
segunda e a sétima décadas de vida. Uns mais, outros menos. Mas é inescapável,
vai acontecer com todo mundo – afirma o nutrólogo Nelson Lucif Jr., responsável
pelo departamento de geriatria da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Embora comece cedo e evolua de maneira gradativa, essa
redução começa a pesar mesmo a partir da quinta década de vida, quando a queda
muscular fica mais evidente, diz a médica geriatra Carla Schwanke.
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