O resultado do IPCA veio abaixo do esperado pelo mercado (0,37%), acumulando elevação de 3,78% em 12 meses.
O avanço em relação a dezembro, quando o índice variou 0,15%, refletiu principalmente as acelerações dos preços de alimentação e de transportes. No primeiro, a alta sazonal fez com que o grupo registrasse 0,90%, ante os 0,44% observados no mês anterior. Já no segundo, que ficou próximo à estabilidade (0,02%, contra -0,54% do mês anterior), a maior influência positiva deu-se por conta dos reajustes de ônibus urbanos, compensando as deflações de combustíveis. No mesmo sentido, a dissipação dos efeitos de reajuste de bandeira tarifária reduziu a deflação de energia elétrica – de -1,96% para -0,13% – levando o grupo habitação a acelerar de -0,15% para 0,24% este mês. Por outro lado, o recuo de vestuário, que passou de uma alta de 1,14% para uma deflação de 1,15%, contribuiu para a dinâmica benigna de núcleos, que seguem em nível bastante confortável.
Para fevereiro, o mercado espera que o indicador registre elevação próxima a observada em janeiro, diante da alta sazonal do grupo educação – devido aos reajustes escolares –, compensada, ao menos parcialmente, pela desaceleração dos itens de alimentação, que tiveram seus riscos de pressão altista de preços reduzidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário