Artigo, Jorge Serrão, Alerta Total - Saídas contra o vício de roubar


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“O apego ao dinheiro e ao poder são um vício”. O Vício de “Roubar”. A Compulsão pela Corrupção. O descontrole da Vaidade. A vocação para participar, politicamente, da organização do Crime. O cinismo de mentir o tempo todo, porém, quando convém, falar alguma verdade em busca de salvação. A tentativa canalha de posar de “doente” para conseguir alguma redução de pena. O despudor de teatralizar um questionável sentimento de “vergonha” por tudo de errado que fez. A cara de pau de sequer admitir alguma vontade em devolver o que “roubou” – uma fortuna incalculável que deve estar muito bem malocada em vários paraísos fiscais do Planeta Terra.

Eis o conjunto da hedionda obra criminosa de Sérgio Cabral Filho. Depois do Presodentro Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-governador do Rio de Janeiro figura como um dos mais ilustres condenados por corrupção na Lava Jato que tanto apavora a Oligarquia Bandida do Brasil. O depoimento de Cabralzinho ao juiz Marcelo Bretas é uma legitima peça de escrotidão política. Sem o menor pudor, fingindo arrependimento, o bandido dedura alguns antigos “amigos” e aliados. O objetivo claro é produzir umfaketóide judasciário. A tática é da vingança, gerando novos alvos para compartilhar o inevitável degredo.

Cabral não descobriu a corrupção. O longo tempo em que se locupletou em negociatas promovidas pelo uso e abuso do poder político apenas comprova a falência do modelo estatal Capimunista Rentista do Brasil. Por muitos anos, Cabral foi um Senador abençoado e,muito certamente, remunerado nos bastidores, para defender os interesses do sistema financeiro no Congresso Nacional. Desde os tempos de deputado e presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Cabral foi uma das lideranças do Crime Institucionalizado que assaltou a administração pública.

Tem culpa Cabral? Claro... E tem dolo também... No entanto, é fundamental ressaltar que Cabral e outros políticos afins só agiram porque a modelagem estatal brasileira existe para permitir o regime da roubalheira. No caso, o Crime Institucionalizado cumpre a “missão” de tornar o País inviável, subdesenvolvido. A bandidagem não é a causa do Estado-Ladrão. Ela é mera conseqüência do famoso “Mecanismo”. Ele domina todos os poderes republicanos.

Temos três novidades. Primeiro, o povo resolveu gritar contra a corrupção, depois que descobriu que ela é um dos grandes males do Brasil. Segundo, os bandidos resolveram abrir o bico, revelando verdades ou fabricando deduragens que podem até ser mentirosas, porém atingirão inimigos que se desarticularam. Terceiro, perigosamente impopular, o Judiciário terá de passar por uma reformulação profunda, pois também se tornou alvo de suspeitas e perigosas evidências de ligações diretas com o sistema de corrupção.

O Brasil vive tempos urgentes de revisão. O setor público, que explora o privado e escraviza o indivíduo brasileiro, terá de ser reinventado. Se isto não ocorrer por bem, corre risco concreto de acontecer na base da porrada. Corrupção, violência e impunidade, somadas, inviabilizam o crescimento econômico e o desenvolvimento de uma Nação rica, porém mantida artificialmente na miséria, para cumprir a maldição de ser uma eterna colônia de exploração. Os bandidos de todas as classes sociais são agentes que cumprem a missão de inviabilizar o Brasil.  

Acontece que tal situação saiu de controle dos operadores criminosos. Justamente por isso as mudanças são inevitáveis e inadiáveis. È preciso colocar ordem sobre o caos brasileiro. Um Brasil fora de controle desequilibra o mundo. Assim, só resta uma profunda faxina institucional e a implantação de um modelo estatal realmente Capitalista, preferencialmente democrático e que respeite os livres empreendedores daqui e do exterior.

O eleitorado brasileiro e os prejudicados pelo Mecanismo (aqui e lá fora) elegeram Jair Bolsonaro e Antônio Hamilton Mourão para iniciarem o processo de mudança do Brasil – que não acontecerá por milagre e exigirá muito trabalho e seriedade dos segmentos esclarecidos da sociedade brasileira. O vício de roubar precisa ser substituído pela virtude de estudar, trabalhar e produzir para gerar e distribuir riquezas com Democracia, Liberdade e Justiça.

Assim, devem ser neutralizados e punidos com todos os rigores da Lei, sem perdão, todos aqueles que estiverem contra esse objetivo maior. Eis a missão básica de um Governo que tem quase 70 oficiais das Forças Armadas em postos-chaves da administração pública federal, direta e indireta. Praticar boa governança – sem roubar e nem deixar roubar –, integrando as ações ministeriais, é o mínimo que se espera deles.

Se falharem, o Brasil vai mergulhar em uma guerra civil que levará à desintegração do território e do patrimônio nacional, arrasando com um povo que, histórica e culturalmente, foi conduzido ao fracasso social, à exploração econômica e ao subdesenvolvimento político.

Por tudo isso, a prioridade não deve ser um mero plano de reformas. O atalho para mudanças estruturais começa com a transformação do modelo político e de representação. O Voto Distrital é imprescindível. Também são inadiáveis a redução do número de parlamentares e a drástica diminuição dos gastos com as casas legislativas. Outro avanço será o “recall” (direito de tirar o político que traiu seus compromissos de campanha).

Comecemos por aí, o resto é conseqüência. Se os políticos e os ladrões não quiserem, pressão legítima neles... O resto será consequência... O debate não pode ser postergado.

2 comentários:

  1. O grande mal do regime democrático é permitir que políticos legislem em causa própria. A partir daí, o regime que tem uma aparência saudável, se torna uma uma fábrica de corrupções. O regime parte do questionável pressuposto que todos são honestos até prova em contrário. Infelizmente isso não é verdade. A maioria da população, mesmo aqueles que criticam os corruptos, não tem convicção a ponto de recusar um convite ao ganho ilícito. O que fazer então? O modelo chinês merece atenção, pois embora tenha uma aparência autoritária, transformou a China, de país pobre na segunda maior potência mundial. O voto popular, conforme consagrado no ocidente, confere autoridade aos eleitos, mas não garante probidade aos mesmos e o que temos visto é o interesse corporativo se sobrepor aos anseios da população. Basta examinarmos o quadro político brasileiro nos últimos trinta anos para nos convencermos que a chamada democracia, embora tendo uma aparência de regime ideal, nos trouxe muito mais desilusões que alegrias.

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  2. a "ditadura' não podia era ter acabado. pediram pra renunciar pq estavam iludidos com pt. ficam iludidos digitando #forafulano . nem o Bolsonaro ta fazendo nada pra tirar stf.
    e ele depende muito dos ministros pois não entende de esconomia e mesmo se entendesse,nao pode governar sozinho. mas com tanta gente esquerdista , seria melhor se pudesse .
    hoje , até os eleitores dele querem democracia.
    como ser bonzinho e ético com tanto ladrão ? nao tem como !

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