O próprio Bolsonaro fez a entrega.
O governo federal informou nesta quarta-feira que, juntamente com a proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares, também está propondo uma reestruturação das carreiras do setor.
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Por um lado, a proposta de reforma do regime de aposentadoria, segundo estimativas da área econômica, vai economizar R$ 97,3 bilhões em 10 anos. Mas, por outro, a reestruturação de carreiras, que vai na direção oposta (de aumentar gastos) custará R$ 86,65 bilhões. Com isso, a economia "líquida" com as mudanças propostas para os militares será de R$ 10,45 bilhões no período de 10 anos, informou o Ministério da Economia. Em 20 anos, a economia estimada é de R$ 33,65 bilhões, informou o governo.O processo de reestruturação de carreiras dos militares prevê mudanças no chamado "adicional de habilitação", que é uma parcela remuneratória mensal devida aos militares por conta de cursos realizados com aproveitamento; e no "adicional de disponibilidade" (por conta de disponibilidade permanente e dedicação exclusiva).Também serão implementadas alterações na ajuda de custo de transferência de militares para a reserva (de quatro a oito vezes o valor do soldo, pago uma única vez).
A proposta de reforma do regime de aposentadoria dos militares aumenta o tempo de serviço na ativa e, também, a alíquota de contribuição da categoria.
Entre as mudanças que o governo propõe estão:
- Elevação da alíquota previdenciária de 7,5% para 8,5% em 2020, para 9,5% em 2021 e para 10,5% de 2022 em diante.
- Aumento do tempo para o militar passar para a reserva (de 30 para 35 anos na ativa);
taxação de 10,5% nas pensões recebidas por familiares de militares.
Rombo previdenciário
O regime de aposentadoria dos militares registrou saldo negativo de R$ 43,9 bilhões em 2018 (0,62% do Produto Interno Bruto).
No fim de 2017:
158.284 militares estavam na reserva;
223.072 eram pensionistas;
145.563 recebiam "pensões tronco".
No ano passado, o déficit do INSS, sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, chegou a R$ 195,197 bilhões no ano passado, ou 2,76% do PIB, em 2018.
Alô Políbio Brega
ResponderExcluirVc diz que o governo é corajoso pq está apresentando uma proposta para os militares ? Deixa de ser bobo velho babão , o prejuízo é de 50 bi por ano só da parte fos botinudos . Vai poupar 1 bi por ano e vc chama de proposta corajosa ? Vc é igualzinho aos petistas, tudo pelo poder . Leia o livro A revolução fos Bichos. Já que vc gosta de ler acho que é uma boa pedida babão kkkkkkkk
Só no Brasil! O governo batalha para realizar a reforma da previdência e ignora reformas muito mais promissoras que nunca encontram defensores.
ResponderExcluirPor exemplo. Aqui as taxas do cartão nas transações de crédito e débito ficam em torno de 5% e 2,5% respectivamente, na Comunidade Européia essas taxas são de 0,3% e 0,2%, ou seja, os lojistas daqui pagam, em média, cerca de 15 vezes mais que os europeus, valores esses que são repassados para o consumidor, é claro. Ver link abaixo. Considerando que as transações em cartão esse ano ficarão em torno de um trilhão de reais, conclui-se que os valores que pagamos a mais, com nossas taxas, em relação ao que os europeus pagariam se aqui vigorassem as taxas de lá, fica em torne de 40 bilhões por ano. É só fazer as contas,levando em consideração que as transações a crédito são em número muito superior que as feitas a débito
No Brasil as taxas cobradas ao lojista, que evidentemente repassa ao consumidor, por uma operação com cartão (não se trata de juros) é de 5%, na UE é de 0,3%. Se você não acredita veja link: http://www.europarl.europa.eu/news/pt/news-room/20150306IPR31705/limites-m%C3%A1ximos-para-taxas-cobradas-por-pagamento-com-cart%C3%A3o-de-d%C3%A9bito-e-cr%C3%A9dito
Porque você acha que os cartões distribuem viagens com tanta generosade?
A pergunta é: porque para reforçar o caixa da previdência, não se remunera as operadoras dos cartões nos níveis europeus e desloca-se a diferença (40 bilhões por ano) para reduzir o deficit da previdência, até que a reforma produza seus frutos?