Mantidas as previsões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
deverá anunciar logo mais outra redução da taxa básica de juros.
O corte esperado por (quase) todos é de 0,25 ponto percentual, o que derrubaria
a Selic para um novo piso de 4,25% ao ano.
Essa é a primeira reunião de 2020 e também uma das mais aguardadas desde o
início do atual ciclo.
Mercado e analistas especulam desde a semana passada sobre o tom do comunicado
que será distribuído ao fim do dia. O sentimento geral é de que o texto virá
curto, objetivo e cauteloso.
A conjuntura favorece certa moderação.
O colegiado sabe que tem de escolher bem as palavras e, no limite, ser menos
explícito em algumas sinalizações.
Diferentemente de outras épocas, há variáveis mais complexas atuando agora e
com bem mais intensidade sobre os rumos da economia: 1) o câmbio está sob
ajustes, 2) o coronavírus já impacta parte da atividade global, 3) o Brexit
virou realidade e 4) as eleições americanas vão entrar em um ritmo frenético.
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