Mercado de imóveis novos em Porto Alegre retoma patamares sustentáveis de crescimento

 Mercado de imóveis novos em Porto Alegre retoma patamares sustentáveis de crescimento após índices elevados nas vendas

A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 6,1% em julho contra 10,6% do mês imediatamente anterior,  conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. A redução, em sinalizando nos próximos meses uma tendência de estabilidade, não é preocupante, uma vez que neste patamar o setor continua aquecido.

         Em julho foram vendidas 362 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de  R$ 303 milhões contra 656 unidades no mês anterior (junho 2021) com um VGV de R$ 519 milhões. 

Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, 44% foram de imóveis prontos, 42% em lançamento e 15% em construção.

Unidades verticais 

Com 217 imóveis, as unidades verticais representaram 60% do total vendidos em julho deste ano, com os apartamentos de três dormitórios impulsionando as vendas no período representando 34% do total, seguidos dos apartamentos de dois dormitórios (29%), Studio (21%) e de um dormitório (13%). 

Cinco bairros concentram 53% das vendas dos residencial vertical no mês de julho. São eles: Cidade Baixa com  14% do total das vendas (31 unidades), seguido dos bairros Petrópolis com 12% (26 unidades), Boa Vista  com 12% (25 unidades), Jardim Lindóia com 8% (18 unidades) e  Menino Deus com 7% (16 unidades).

Estoque                                                                                          

Por fim, em julho, foi registrado um estoque de 5.901 unidades e 334 empreendimentos, com um total de R$ 5.416 milhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 11.411,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 82,38%, o comercial com 13,08%, e as unidades horizontais com 4,54%. Quanto ao perfil do estoque, 46% foram de imóveis prontos, 45% em construção e 9% de lançamentos.

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