Artigo, Cláudia Woellner Pereira - Quando votar extrapola as instâncias terrenas

Cláudia Woellner Pereira, tradutora e redatora

“Não é pecado votar no Lula!” diz o jingle lançado pela controversa Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, organização religiosa criada em 2016 para apoiar Dilma Rousseff. 

Ficou evidente em 2016 e é bastante óbvia nos dias de hoje a fome voraz do PT por arrebanhar mentes e votos, que não tem pudor em usar uma entidade com cara religiosa para influenciar o pensamento e a escolha política dos cidadãos.

Das duas uma: ou a Frente apenas faz uso da identificação para atingir fins político-ideológicos, ou  essa gente, pela falta de conhecimento de verdades bíblicas,  está cometendo um grave erro e induzindo outras tantas ao mesmo desatino.

Como incentivar o voto em um candidato que foi, por caminhos justos e legais, preso e condenado por vários crimes? Como apagar denúncias e provas que apontam o  envolvimento de Lula  com o crime organizado? 

Em 5 de abril de 2022, Lula afirmou, em evento para a bolha esquerdista, que a pauta da família e dos valores é ultrapassada. O vídeo e a fala de Lula estão disponíveis na Internet para qualquer cristão ver e ouvir. Na mesma ocasião defendeu o assassinato de uma vida ainda no ventre da mãe. E não se referia a um  caso extremo: Lula pretende legalizar o aborto para situações em que os parceiros decidam não ter o filho. 

O candidato à Presidência parece ignorar princípios da nossa Constituição. O que fez Lula com a responsabilidade do indivíduo frente à vida? A vida em formação não tem direitos? Pessoas adultas, que têm acesso a métodos contraceptivos até mesmo nos serviços públicos, não devem ter conduta preventiva? Por que, em assunto de tamanha seriedade, Lula aproveitou para destilar o veneno da luta de classes como se fosse tema de saúde pública? 

Nenhuma surpresa no comportamento e no discurso de Lula. Ele é lobo em pele de cordeiro, sabe usar as palavras para enredar os distraídos. Por conveniência política, Lula tem-se aproximado dos cristãos: seu programa de governo, seu discurso, seu modelo de liderança, seu estilo de vida, nada tem a ver com os princípios cristãos. 

O que assusta é ver os que crêem na vida, na família e nos valores serem confundidos e quererem levar o Brasil a tiracolo.




Um comentário: