OAB-RS 4.949
O Google é coisa recente mas encontrou, no passado histórico do Brasil, uma figura temida da época: o Capitão do Mato.
Descreve-o como sendo o serviçal de uma fazenda encarregado da captura de escravos fugitivos. Sua função era caçar gente que fugia atrás de liberdade.
Os tempos mudaram (nem tanto) mas aqueles senhores de escravos de Pernambuco, jamais imaginaram que deixariam como semente ao futuro do país, um substituto coestaduano como presidente.
Em seu discurso de diplomação perdeu a oportunidade de conclamar a união dos brasileiros, em busca da paz social. Preferiu a linha do autoritarismo, com ameaças de manter a ação persecutória contra seus adversários, dando vazão ao indisfarçável sentimento de ódio, que nestes últimos tempos de réu e condenado pela justiça, dorme e acorda com ele.
Ou seja, gente contrária à imposição de um outro tipo de escravidão - o comunismo - apoiado pelo Foro de São Paulo. Para isto, parece ter encontrado o seu Capitão de Mato ideal.
Pois esta figura, em evidência antes mesmo de sua nomeação, não aparece montado em um cavalo com um chicote na mão, mas diante de câmeras de TVs aliadas da campanha, para dizer ou ameaçar que será inflexível na perseguição e combate aos inimigos do seu presidente.
Parte deles são os que se encontram diante dos quartéis, clamando pelo cumprimento da Constituição Federal, para não terem que fugir para algum lugar, se atacados pelos capitães do mato, que daqui para frente serão muitos e com poderes ilimitados para agirem contra o povo, sob os “olhos vendados da Justiça”.
Parecia estar tudo combinado com à ORCRIM dos morros cariocas, antes da ação militar realizada para desencorajar o serviço sujo de matança dos manifestantes urbanos pró-liberdade e respeito à CF. Ação que iriam realizar aqueles criminosos para não sujarem as mãos de sangue das forças militares do Estado e das FFAA. Foi assim, na Venezuela.
Estaremos a um passo da criação de uma milícia de capitães do mato ou “dos morros”, quartel general de conhecidas facções criminosas.
Segundo à declaração do diplomado pelo TSE, ainda não presidente da República, tudo indica que a primeira missão do valente e heroico capitão do mato escolhido por ele, será dissolver os cidadãos patrióticos e pacíficos no dia 1º de janeiro, que estão diante dos quartéis suplicando por respeito a nossa Constituição Federal e pela obtenção do “código fonte” das urnas eleitorais, negado pelo TSE, para a finalidade de desfazer as fortes suspeitas de fraude eleitoral, de milhões de brasileiros e repercutidas nos maiores países o mundo.
Sendo o voto obrigatório queremos saber o que fizeram com ele.
Temos este direito
Caxias do Sul, 14.12.2022
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