Estão inviabilizando o próprio governo.

Por aqui, o sentimento de aversão ao risco é grande. Em uma série de equívocos de comunicação e atuação desde a posse, no final de semana, o novo governo caminha para inviabilizar a si mesmo. Em outras palavras, devemos continuar a sentir sobre os ativos locais a pressão política de Brasília. Ontem, foram péssimas as participações de Galípolo, o secretário-executivo da Fazenda, e de Lupi, o ministro da Previdência. 


O pior foi o segundo, que passou vergonha ao mentir sobre matemática e negar algumas verdades básicas sobre previdência social. A fala sobre "rever" uma suposta "antirreforma" é uma sinalização horrível — muito pouco provavelmente o governo conseguirá alterar alguma coisa da reforma previdenciária (não tem voto para isso e tem outras prioridades), mas a simples atuação vocal passa uma impressão péssima aos mercados. Não podemos ter retrocessos tão grandes (muita cabeça retrógrada ali). 


Comprar briga com o mercado pode ser um caminho sem volta e Lula parece ainda não ter entendido a gravidade da situação. Por incrível que pareça, entre os loucos, Haddad acabou se tornando o mais palatável. Caberá a ele (junto à dupla Alckmin e Tebet) dar uma arejada na situação toda. Devemos até abril já começar a debater a nova regra fiscal, que hoje vive ainda encoberta sobre uma densa neblina. Se não houver previsibilidade, as coisas vão piorar muito e em uma velocidade surpreendentemente rápida.


Por aqui, o sentimento de aversão ao risco é grande. Em uma série de equívocos de comunicação e atuação desde a posse, no final de semana, o novo governo caminha para inviabilizar a si mesmo. Em outras palavras, devemos continuar a sentir sobre os ativos locais a pressão política de Brasília. Ontem, foram péssimas as participações de Galípolo, o secretário-executivo da Fazenda, e de Lupi, o ministro da Previdência. 


O pior foi o segundo, que passou vergonha ao mentir sobre matemática e negar algumas verdades básicas sobre previdência social. A fala sobre "rever" uma suposta "antirreforma" é uma sinalização horrível — muito pouco provavelmente o governo conseguirá alterar alguma coisa da reforma previdenciária (não tem voto para isso e tem outras prioridades), mas a simples atuação vocal passa uma impressão péssima aos mercados. Não podemos ter retrocessos tão grandes (muita cabeça retrógrada ali).

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