Nota em defesa de Salésio Nuhs, presidente da Aniam

 Caros lojistas, Proprietários de Clubes de Tiro, IATs, Armeiros, CACs, Amantes do Esporte do Tiro, Trabalhadores do Seguimento do Comércio Legal de Armas e Munições, Representantes, Defensores do Direito à Legítima Defesa, enfim; todos que participam e acompanham este tema.



É sobre a incompreensão das questões que circulam em blogues e que têm gerado críticas infundadas ao Presidente da ANIAM, simplesmente por se posicionar em favor da indústria nacional, visando preservar a manutenção do direito de aquisição de armas e munições, dos empregos e do direito individual à aquisição.


1. Ainda que muitos não compreendam, defender a indústria nacional equivale a lutar pela manutenção de dezenas de milhares de empregos; lutar pelo direito de milhões de brasileiros que não estão no meio dessa discursão e que precisam ter o direito de eventuais aquisições preservados;


2. É bem possível que no calor da política, muitos que nem leram a  carta inteira, simplesmente critiquem sem enxergar o limite do possível de se manter na atual conjuntura política ;


3. Fato é que aqueles que acompanham o seguimento mais de perto, desde a campanha, presenciaram de alguma maneira as declarações e intenções das autoridades atuais que sinterizamos em dois desejos: efetuar revogaço geral, inclusive, com proibição de calibres menores como o 357 e 9mm; e, consequentemente , desarmamento com o fechamento de lojas, clubes e interrupção das atividades de IATs, Armeiros, etc.


4. O momento requer frieza para agir com racionalidade, coragem e responsabilidade para se fazer o certo.


5. Evidente que um tema com o nível de politização com este, onde quem ascende ao poder tem como principal bandeira ideológica proibir todo e qualquer acesso as armas, é fato que não se obterá nada tendo como estratégia o confronto e a irredutibilidade em ceder o que se sabe não prosperaram de momento, para conquistar e garantir direitos num momento mais favorável.


6. E por isso que se fez e faz -se-á necessário agir ancorados na razão, ainda que se imagine incompreensão de alguns que aparentemente estão no mesmo lado nosso.


7. Façamos uma reflexão sincera do que tínhamos como quase certo perdermos  e que agora temos como realidade no texto do decreto:

- [ ] Todos os calibres menores estão preservados;

- [ ] O Direito as aquisições ainda que em quantidades menores estão assegurados e constam no novo decreto;

- [ ] Os Clubes, lojas, serviços de despachos, IATs, continuam funcionando;

- [ ] Milhares de empregos preservados e o sustento de famílias garantidos;

- [ ] Processos já protocolados no EB, assegurados a análise;

- [ ] Direitos preservados das armas de uso permitido já adquiridas e registradas;

- [ ] E o mais importante: abriu-se espaço para o diálogo responsável com o grupo de trabalho a ser instituído e que será responsável por definir medidas definitivas para os próximos anos.

- [ ] Que ninguém duvide que indo para o embate, sem ceder em algumas questões, todas as conquistas tidas até aqui seriam perdidas.   


8. Por fim, para não ficar enfadonho, a verdade é que agora até quem critica sabe que não havia espaço para radicalismos, tampouco para retóricas vazias.  


9. Parece pouco, mas, é MUITO (ainda que não seja o ideal), o que consta no Decreto.  Lembremos que quando começou a ser editado o ambiente parecia permeado de revanchismo e caos, o que inevitavelmente resultaria num texto que enterraria todo o seguimento por longos anos ou décadas…


10. A VERDADE é que até quem mais critica essa carta, mesmo que pareça tenha feito apenas uma leitura rasa de poucos parágrafos ou das manchetes escritas em grupos de zap, inclusive, poderá pleitear participar das discussões no grupo de trabalho a ser Instituído, desde que represente uma entidade de classe.


11. Lembremos que esse grupo de trabalho terá a missão de se despir de ideologias para criar uma política sustentável que atenda à todos indistintamente.


12. Enfim, senão no momento mais delicado que já enfrentamos, mesmo assim caminhamos um pouco, conquistamos o que foi possível (e que foi muito em face das circunstâncias).


13. Como última reflexão, que possamos abstrair os legítimos interesses de cada um e reler a carta integral e atentamente, analisando-a diante do de todo o contexto e do que foi possível.


14. Acreditamos que no fundo dificilmente haverá dissonância em admitir que nesse primeiro momento, tivemos sim uma grande vitória diante do caos anunciado.


15. Continuamos firmes, podemos ser muitas frentes, mas não podemos sermos difusos, pois, indistintamente, nosso lado é um só: defender o direito à prática do esporte do tiro e do livre direito de exercer, se desejar, adquirir armas e munições legalmente para sua defesa pessoal, de sua família e de  seu patrimônio.  Todos que defendem essa bandeira possuem um só lado!

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