CPI da Corsan só depende dos votos do PL para sair

 Leite em jantar com Lehmann (extrema direita). CLIQUE AQUI par ver nota de 3 de abril de 2017.


O requerimento para a formação da comissão precisa ter as assinaturas de, no mínimo, um terço dos deputados - ou seja, 19 dos 55. Contrárias à privatização, as bancadas de oposição (PT, PCdoB e PSOL) detêm 14 cadeiras. O PL poderá completar o número se seus 5 deputados votarem a favor.

A Corsan foi vendida no dia 20 de dezembro, no apagar das luzes do governo anterior, por R$ 4,1 bilhões.

Os deputados querem investigar muitas situações nebulosas que cercam a venda da estatal, inclusive o negócio feito com a Agea, a compradora, que tem entre seus principais acionistas o bilionário Jorte Paulo Lehmann, um dos donos da Americanas, sob investigações severas. Lehmann é também um dos donos da Equatorial, que comprou a CEEE-D. Nos dois casos, foi o governo Eduardo Leite quem vendeu. E Leite é velho amigo de Lemann, de cuja fundação tem recebido convites anuais para cursos no exterior, sempre com tudo pago (CLIQUE AQUI para saber da mais recente visita, ano passado, a Oxford). A Fundação Lemann assinou convênio com o governo tucano e se beneficia com ele (CLIQUE AQUI para ler). Lehmann também é um dos maiores contribuintes das campanhas eleitorais do governador. 

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