O ministro Alexandre de Moraes permanece silente diante da enxurrada de fake news publicadas sem constrangimento pelo PT. O inquérito só vale para a oposição.
Menos de dois meses depois da posse do lulopetismo, políticos que “fizeram o L” em apoio à chamada “frente ampla” estão decepcionados, como se fossem virgens ingênuas violadas pelo estuprador.
O grupo reagiu a uma resolução do PT publicada na tarde da quinta-feira. O documento afirma falsamente: 1) O impeachment de Dilma Rousseff foi um “golpe”. 2) Diz queos procuradores da Lava Jato não passam de “quadrilha”. 3) Chama de “falsas” as acusações contra o partido, em virtude do Mensalão e do Petrolão.
“Triste o PT, um partido importante, em um documento da sigla, resolver espalhar fake news”, disse o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, hoje. O presidente do Cidadania, Roberto Freire avisou: “Lula não pode fazer dessa resolução do PT uma resolução sua. Ele está governando com o apoio de vários líderes que apoiaram o impeachment de Dilma. O voto nele foi pela democracia, e a democracia não pode viver em permanente fratura.
Um dos autores do pedido de impeachment de Dilma, o jurista Miguel Reale também subiu o tom com o PT, depois de “fazer o L” no segundo turno. “O PT entrou com mais de 50 pedidos de impeachment contra Fernando Henrique Cardoso”, lembrou. Para ele, o discurso dos petistas é “esquizofrênico e sem pé na realidade”. “Querem reconstruir o passado”, constatou o advogado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário