O jornal Zero Hora, do grupo RBS, parece não ter aprendido nada e nem esquecido nada com o fiasco que ele mesmo protagonizou, ao atacar de modo açodado as vinícolas gaúchas acusadas por usar trabalhadores de modo inapropriado ("condições análogas à escravidão", conforme série de reportagens. O próprio presidente do Conselho Editorial, Nelson Sirotsky, pediu perdão pelo erro.
É o que se depreende do conteúdo usado pelo jornal deste final de semana, ao dedicar uma página inteira de apoio incondicional ao último factoide produzido pelo ministro Flávio Dino, que se apropriou do episódio de Blumenau para fazer politicagem barata e mandar investigar grupos neonazistas no Brasil. O próprio jornal fez questão de relacionar uma coisa com a outra: "Ordem de FlávioDino veio horas depois dos assassinatos de Blumenau".
Ops !!
O jornal conta que Dino tomou a decisão depois de passar horas em reuniões. Com quem ? Com gente como os presidentes da UNE e da UBES, por exemplo. Isto explica tudo.
Em materia assinado pelo jornalista Humberto Trezzi, que sequer opõe restrições ao momentum e ao casamento do caso("Não se trata de mera coincidência", escreve Trezzi). Ojornalista, até pelo contrário, justifica o ato ministerial, ao escrever que há relação entre os ataques em escolas a grupos neonazista, embora o próprio Trezzi admita que a ideologia nazista nunca listou ataques a crianças eantreos seus alvos.
O jornalista da RBS conclui sua oficialesca reportagem com a informação de que oBrasil tem 10 milneonazistas, 1 mil dos quais estão no RS.
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