Quem pretende cometer um crime não precisa necessariamente de um revólver ou uma pistola
A tragédia desta semana é mais uma prova de que a tese do desarmamento é furada. Quem pretende cometer um crime não precisa necessariamente de um revólver ou uma pistola. É, também, mais uma evidência de que o desencarceramento em massa é um erro grotesco. Partidários da esquerda (dos radicais aos mais moderados) defendem com unhas e dentes a ideia de que tirar de circulação um delinquente não resolve o problema. Bom mesmo é deixá-lo livre, leve e solto. Para esta gente, o monstro de Blumenau provavelmente se enquadraria no perfil do bandido que pode viver em sociedade.
No prontuário do assassino que matou quatro crianças a golpes de machadinha constam uma tentativa de assassinato (do próprio padrasto), posse de cocaína, briga em boate, arrombamento, entre outros. Ou seja, havia sinais bastante claros de que se tratava de um sujeito sem condições de conviver livremente em sociedade. Apesar do histórico, ele estava solto.
Quando o leitor tiver o azar de topar com um defensor da ideia de que prender criminosos é ruim, estampe no rosto do sujeito as manchetes e as fotos de pais chorando sobre caixões de crianças, uma delas com apenas três anos de idade. Se ainda assim o sujeito insistir, talvez estejamos diante de um caso perdido. Nem mesmo a mais absurda das evidências parece ser suficiente para provar que o desencarceramento é ruim. De gente assim é melhor manter distância segura.
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