Este blog publicou na íntegra, ontem, o depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro, o ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Naime.
O depoimento do coronel deixa mais claro do que nunca que houve uma armadilha política, policial e militar para atrair os manifestantes, deixá-los quebrar com tudo e com isto permitir que o governo lulopetista e seus aliados obtivessem, como obtiveram, ganhos políticos extraordinários, inclusive pelo emparedamento da oposição.
O que disse o coronel Naime:
- Os verdadeiros líderes dos atos de vandalismo estavam hospedados em hotéis de Brasília.
- A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) avisou sobre ameaças de invasão das sedes dos Três Poderes na manhã do dia 7 de janeiro. O alerta foi dado por volta das 10h em um grupo de Whatsapp que reunia representantes de órgãos de inteligência.
- A PM do DF foi excluída do grupo de WhatsApp para não aber de nada. O que disse Naime na CPMI:
"O que me causa estranheza é que no dia 7, às 10h da manhã, a Abin informa claramente que estava confirmado, que tinha uma confirmação de invasão de prédios públicos, e isto foi relatado nesse grupo. Isto foi relatado nesse grupo, às 10h da manhã".
- Os militares impediram a Polícia Militar do Distrito Federal de desmobilizar, em dezembro de 2022, o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército. A ordem foi do general Dutra, Comandante do Comando Militar do Planalto.
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