Os dois principais jornais diários do RS, Zero Hora e Correio do Povo, ignoram em seus editoriais deste final de semana o tremendo impacto que causará em todo o território nacional esta decisão estapafúrdia do STF, no caso a mudança ilegal do que estabelece a Constituição de 88 a respeito do marco temporal das terras indígenas.
Os ministros da Alta Corte acabam de relativizar o princípio constitucional da propriedade privada, produzindo inevitável instabilidade jurídica para quem tem ou não tem terra, como ensina o deputado federal Alceu Moreira na entrevista que concedeu ontem ao editor (CLIQUE AQUI para ler).
O Estadão, ao contrário dos jornais gaúchos, fustiga esta nova invasão de prerrogativas do Legislativo, que ameaça reagir e enquadrar o STF (CLIQUE AQUI para ler).
O jornal Zero Hora, RBS, toca no assunto através de um artigo aparentemente esperto do jornalista Flávio Tavars ("Temporal no Marco Temporal"), que defende a posição da Alta Corte contra os interesses da Nação. Flávio, um romântico, ainda acha que os indígenas encontrados, mortos e expulsos por Cabral e seus descendentes brasileiros, viviam em perfeita harmonia no Paraíso. O jornalista defende a tese - a mesma do STF - de que o globo terrestre pertence aos povos originários, mal se dando conta, na verdade, que tudo pertence a todos nós, porque somos todos descendentes de Adão e Eva.
Ou não ?
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