O corregedor nacional de justiça, Luís Felipe Salomão, arquivou hoje a representação do NOVO 30 para investigar os juízes auxiliares de Alexandre de Moraes pelas ilegalidades reveladas pela Vaza Toga.
Salomão disse não ter enxergado nenhuma irregularidade, embora os próprios juízes auxiliares de Moraes no STF e no TSE tenham demonstrado preocupação com o que faziam e atuado para ocultar suas ações, porque poderiam ser questionados se descobertos.
Salomão se apoiou na justificativa, já desmontada, de que Moraes era presidente do TSE ao mesmo tempo em que era relator do inquérito das fake news no Supremo, ignorando que esse não é o ponto central do escândalo, mas sim as evidências de que Moraes encomendou relatórios no TSE contra alvos pré-selecionados para aplicar decisões punitivas que já estavam prontas.
Salomão, que não viu nenhuma irregularidade na Vaza Toga, é o mesmo corregedor nacional que tem atuado como carrasco dos juízes da Lava Jato, que, mesmo sem prova alguma de irregularidades, estão sendo "enforcados" em praça pública no CNJ.
O sistema se blinda.
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