O desafio americano

  É evidente que o X desafia claramente as ordens de censura e banimento impostas pelo ministro Alexandre de Moraes e permite que seus 20 milhões de clientes brasileiros voltem a navegar por ele. Passados 24 horas do retorno, Moraes e as autoridades que o apoiam, como Polícia Federal e Anatel, não sabem o que fazer para que suas ordens sejam cumpridas.

Até agora, nem mesmo a tresloucada multa para quem ouse usar o X foi aplicada.

O X opera em função de uma atualização operacional realizada pela rede social X. Os usuários conseguem acessar a plataforma de forma livre, sem acesso por meio de aplicativos de Virtual Private Network (VPN), mecanismo usado para burlar a suspensão. No frigir dos ovos, arede X trocou o endereço eletrônico que foi bloqueado e passou a hospedá-lo nos servidores da Cloudflare, empresa norte-americana especializada na segurança de sites. Diferente do sistema anterior, que utilizava IPs específicos e passíveis de bloqueio, a nova estrutura baseada no Cloudflare compartilha IPs com outros serviços legítimos, como bancos e grandes plataformas de internet", disse a associação.

O problema de Moraes e seus agentes, repete o trauma que foi o confisco de dinheiro da Starlink, porque um bloqueio inadequado pode impactar negativamente empresas e serviços essenciais, prejudicando milhares de usuários.

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