O avião que caiu, ontem, no centro de Gramado, no Rio Grande do Sul, entrou em uma formação de nuvens carregadas assim que decolou do aeroporto de Canela, circunstância que não existia quando ele taxiou e levantou voo, segundo Marcelo Sulzbach, presidente do aeroclube da cidade gaúcha. Outros especialistas compartilham da opinião dele. Segundo ele, pelo regulamento de tráfego aéreo, só é permitido decolar em Canela por condições de voos visuais."Tem que ter 5.000 metros de visibilidade horizontal e pelo menos mil pés de teto. Extraoficialmente, posso dizer que o aeroporto estava abaixo desses níveis", disse o presidente do aeroclube.
O aeroporto, controlado pela Infraero, governo federal, desde setembro, é usado por aviões de pequeno porte, mas não é controlado, ou seja, não possui torre de comando.
O que disse Sulzbach: "O avião decolou normalmente sem nenhuma anormalidade, exceto pela questão meteorológica. Bem na hora que decolou, estava vindo um banco de nevoeiro. Ele tirou o avião do chão e entrou na nuvem.
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