Opinião do editor - São tensos estes idos iniciais de agosto.

São dias de raios e trovões desde que o presidente Donald Trump soprou as cinzas e reanimou as brasas da resistência do povo brasileiro aos aparentemente indestrutíveis semeadores do ódio e da divisão da sociedade brasileira, submetida a uma verdadeira ditadura da toga.

Desde que Trump cassou os vistos do ministro Alexandre de Moraes e de mais 7 ministros do STF, mas depois sobretudo depois que impôs sobre o nosso Torquemada da Corte Suprema uma verdadeira pena de morte financeira, tudo através da aplicação da Lei Magnitsky, tudo a partir destas duas pavorosas e inéditas sanções partidas da Nação mais poderosa do mundo, a partir dessa data, 18 de julho - anotem aí - o povo voltou às ruas em grande número, agora sob a necessária liderança política da oposição organizada, que nos últimos dias produziu eventos dramáticos, consistentes e que visivelmente colocam os opressores do Planalto a um verdadeiro ataque de nervos.

A oposição concentra corretamente as suas ações nas ruas e dentro do Congresso, pontuando corretamente os seus movimentos em torno de duas questões principais

1) Anistia ampla, geral e irrestrita, o que beneficiará Bolsonaro, centenas de condenados, investigados e prisioneiros, exilados, como também os milhões de brasileiros oprimidos pela ditadura da toga. 

É uma tarefa da Câmara e do Senado.

2) Impeachment de Alexandre de Moraes.

Claro que existem outras bandeiras, mas em casos de crise política e institucional dramáticos como o atual, mirar em 1 ou 2 alvos é o que manda o bom figurino do eficaz e exitoso combate político, exercido dentro e fora da arena legislativa propriamente dita,.

A questão da anistia é enfrentada com maior resistência por parte do agonizante sistema que nos oprime, mas o impeachment de Moraes - só dele e não de todo mundo, porque é preciso priorizar o dever e só depois partir para o prazer. Este impeachment, já tem votos suficientes para que tramite no Senado.

É uma conquista e tanto.

E o viés é de melhora. É possível que se alcance não os atuais 50% mais 1, 41 votos, que formam a maioria para impor a pauta dos trabalhos do plenário, mas os 54 votos de senadores, 2/3 da Casa, que resultarão no inédito e histórico resultado de cassação de um ministro do STF.

O presidente do Senado, David Alcolumbre, disse que nem se os 81 senadores assinarem, ele pautará o impeachment de Moraes. Há controvérsia. É bravata. Se não recuar, David será impichado antes de Moraes.

Finalizando,.

E daqui para a frente 

Reação parlamentar com efeitos midiáticos e junto ao povo, prosseguir na tremenda pressão interna desta semana, com obstruções e, principalmente, sessões como as de quarta-feira da Comissão de Relações Exteriores e de quinta-feira na Comissão de Segurança Púlica, com tremendas e competentes denúncias feitas por personalidades do exterior e do Brasil, desconstruindo Moraes, o STF e os seus cúmplices do Eixo do Mal.

Mobilização popular - Com convocatórias cada vez mais insistentes para que o povo vá para as ruas, porque podem crer que foram as exitosas manifestações de domingo, aliadas ao trabalho parlamentar da oposição, mas sobretudo ao enorme apoio externo, graças a isto, esta semana vai terminando com evidentes ganhos por parte da oposição.

A ordem é resistir e como diz Trump "Não desistir, nunca "

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