Estamos então em 2018, um ano decisivo para a nação,
diante de tantos caminhos que devem ser apresentados, dando início a um novo
ciclo, com mudanças abundantes no sistema social, econômico e político
brasileiro. É sabido que o clamor da sociedade por uma reciclagem geral na
política é estrondoso, impulsionando as mais diversas manifestações, colocando
em discussão inclusive a própria efetividade do Estado Democrático de Direito,
o pacto social e a própria consistência da representatividade.
A democracia foi a debate e a conscientização de sua
importância é um dever de todos. Como já defendia o cientista político
norte-americano, Robert Dahl, a democracia não é um estado absoluto.
Encontramos inúmeros níveis de democracia, com menor ou maior participação
popular nas decisões políticas e administrativas. Caminhamos dia após dia para
o amadurecimento da inclusão cidadã na política brasileira, amadurecendo também
a nossa própria democracia.
Esse clamor e toda rejeição que é encontrada com muita nitidez
na internet, nas ruas, nas praças, nas universidades e nos mais diversos meios
sociais, deve ser emplacada e alavancada no momento solene do eleitor: a hora
do voto, e mais do que uma mera solenidade, é o grande dia para a escolha de um
novo tempo. Além da participação, fiscalização e do acompanhamento da
conjuntura política nacional, é preciso que o eleitor esteja atento a tudo e
que aproveite essa oportunidade de escolher o caminho que o Brasil deve seguir.
Caso contrário, teremos mais quatro anos de descaso e de irresponsabilidade.
Todo esse maremoto de críticas à política e aos políticos
deve ser canalizado para a tão almejada mudança estrutural. O sistema
apodrecido vai ser testado mais uma vez e fará de tudo para conseguir se manter
no poder. A manipulação, o medo, a mentira e a ilusão serão as ferramentas do
establishment para vencer a responsabilidade, a conscientização e a maturidade
política dos brasileiros. De nada adiantará longos textos correndo as redes
sociais se na hora do voto o eleitor optar pelos mesmos de sempre.
É chegada tua hora cidadão e a nação espera por ti. O
futuro do Brasil está em tuas mãos. Os erros do passado poderão ser reparados.
Precisamos entender o nosso papel como sociedade e passaremos então a ser
protagonistas das mudanças que tanto almejamos. O voto é a maior arma contra a
corrupção, a irresponsabilidade e os desvios que dominam o mundo político
brasileiro. Um voto consciente é luz para enfrentar toda escuridão daqueles que
se acham donos de um país e de seu povo.
Fernando Silveira de Oliveira, jovem, 22 anos, de
Direita e acadêmico de Direito.
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