O IPC-Fipe registrou alta de 1,01% em junho, acelerando ante maio, quando houve alta de 0,19%, e desacelerando ante o resultado da terceira semana do mês, quando o indicador avançou 1,07%. Esse resultado veio abaixo do esperado pelo mercado (1,14%). Dentre as aberturas, destaque para o avanço dos preços de alimentos, que passaram de 0,62% para uma alta de 3,14% na margem.
Essa aceleração reflete os efeitos da paralisação no setor de transportes, que afetou o abastecimento de diversos produtos no último mês.
Destacaram-se também os componentes de transportes, que passou de uma alta de 0,59% em maio para outra de 1,01% em junho – refletindo a alta de preços de gasolina – e habitação, que reverteu a deflação de 0,35% observada no mês anterior, subindo 0,14%, por conta, principalmente, da mudança de bandeira tarifária, que afetou o preço de energia elétrica. Em doze meses, o indicador acumulou expansão de 2,51%. Para o IPCA de junho, que será divulgado nesta sexta-feira, o mercado espera alta de 1,22%.
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