Não interessa se você acha que ele é culpado ou inocente:
uma campanha construída de forma a conceder o poder supremo da nação a um
presidiário é uma ameaça ao país
Lula é um irresponsável. Um imprudente metido a Deus
que submete um país de 200 milhões de habitantes aos seus joguinhos de poder.
Primeiro, foi com Dilma: o impeachment, embora tenha sido um erro – o
certo seria aguardar o fim do mandato –, interrompeu um dos governos mais
pavorosos da nossa história, conduzido por uma gestora incompetente que Lula
vendeu como competente.
Agora, a desfaçatez se repete com outro
embuste: Fernando Haddad. Confirmado como laranja de Lula para
concorrer à Presidência, o ex-prefeito de São Paulo teve sua estatura política
(ainda mais) encolhida há dois anos, quando perdeu a reeleição no primeiro
turno com ridículos 16%. Fez lá um governo criticado até por colegas do próprio
PT – embora, igualzinho a Dilma, tenha sido eleito só porque Lula quis.
Mas suponhamos que a população de São Paulo foi injusta.
E que Haddad tenha feito uma boa administração. Seria razoável mostrar isso
agora, apresentar Haddad ao país, exibir suas façanhas, suas ideias, seus
talentos, sua história. Só que a propaganda só mostra Lula, Lula, Lula e
Lula. Por quê? Porque não faz a menor diferença se o candidato é Haddad, o
Capitão América ou o Zé das Couves: o que importa é mostrar que a pessoa, no
governo, não será essa pessoa, será Lula.
Agora, bem, imagine um presidente da República pedindo a
bênção para um presidiário toda vez que precisar decidir. Parte da população,
com razão, não vai gostar nem um pouco. Grande parte dos deputados também. Do
Judiciário, idem. Qual é a chance de um governo desses unir minimamente um país
em frangalhos?
– Ah, mas a maioria do povo escolheu.
A ideia, de novo, é fazer da República um laboratório no
qual Lula é o cientista louco e o povo é o ratinho que sobrevive como dá.
Atender aos requisitos para presidir a República não
depende da maioria. Depende da lei – e ela diz que um homem preso não pode ser
presidente. Você pode achar que a prisão de Lula é injusta, assim como muita
gente acha que é justíssima. Mas achar uma coisa ou outra não muda nada:
só a Justiça pode resolver se alguém é culpado – ou se faz assim, ou ninguém
será condenado nunca, porque os advogados vão passar a vida inteira dizendo que
seus clientes não fizeram nada de errado.
E Lula, aos olhos de quem decide, é culpado e acabou. Sob
qualquer perspectiva que se avalie, uma campanha construída de forma a conceder
o poder supremo da nação a um presidiário é uma afronta ao processo eleitoral e
um prenúncio de desestabilização. Mas o PT, como se sabe, prefere primeiro se
eleger e depois ver no que dá.
Com Dilma, soterrou o Brasil em uma crise sem
precedentes. Com Haddad, comprova que o bem do país é o que menos interessa.
Importante, mesmo, é fazer da República um laboratório no qual Lula é o
cientista louco e o povo é o ratinho que sobrevive como pode.
Lula como todo psicopata, tem como sua principal emoção o exercício do poder, visto que o afeto é um vetor inexistente nesses indivíduos. Assim, movido pelo fascínio patológico do comando, a vida dele se resume nessa perseguição frenética do poder, mesmo que seja necessário manipular todos os vulneráveis que possam se portar como instrumentos da sua insanidade, como o povo mais carente. Um psicopata não tem valores morais, mas tem motivações fortes pelos seus objetivos. E, como não tem valores morais, não sentem vergonha nem arrependimento, e são pródigos em atitudes atrevidas que fazem-no parecer seres mais inteligentes do que verdadeiramente são.
ResponderExcluirAfinal, o texto é do Políbio Braga ou do Paulo Germano?
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