A Receita Federal incluiu entre os alvos de investigação
por indícios de irregularidades tributárias a ministra do STJ (Superior
Tribunal de Justiça) Isabel Gallotti e a advogada Roberta Maria Rangel, mulher
do ministro Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), segundo
reportagem do Estado de S. Paulo publicada nesta segunda-feira.
Com o objetivo de fazer uma busca nos dados fiscais,
tributários e bancários de agentes públicos ou pessoas relacionados a eles, em
2018, a Receita Federal criou a EEP Fraude (Equipe Especial de Programação de
Combate a Fraudes Tributárias).
Ao seguir critérios predeterminados, o órgão chegou a 134
nomes. Na lista ainda constam Blairo Maggi, ex-senador e ex-ministro da
Agricultura do governo do ex-presidente Michel Temer, e Marcelo Ribeiro,
ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Esta é a mesma operação que investigou o ministro do STF
Gilmar Mendes e a sua mulher, Guiomar Feitosa Mendes.
Eis algumas das especificações da Receita Federal para
determinar os alvos da fiscalização:
- Patrimônio superior a R$ 5 milhões;
- Aumento patrimonial maior que R$ 500 mil no ano anterior;
- Movimentação em espécie superior a R$ 500 mil;
- Valor de rendimento isento acima de R$ 500 mil.
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