- Ricardo
Felizzola, CEO do Grupo PARIT S/A
Acompanhando a cobertura da imprensa do que se passa na
Venezuela, por vários apanhados em reportagens sobre o sofrimento da população,
o descalabro de uma corrupção endêmica de um governo questionado pela forma em
que se sustenta no poder, uma hiperinflação absurda, uma desconexão completa
com a economia mundial e um apelo messiânico de um ditador de quinta categoria
que se auto justifica atacando os Estados Unidos e o capitalismo como o mal do
mundo, observo um tratamento superficial sobre a grande causa de tudo isto.
O que ocorre lá é simplesmente mais um rotundo fracasso
da tentativa de implantar o socialismo num país. Este mal fadado sistema de
governo que até hoje em toda história da humanidade nunca obteve resultados
diferentes do que ora a Venezuela nos apresenta como nação.
Ideias estúpidas levam a resultados ainda piores. Na
tentativa de uma tal justiça social, que teoricamente deveria aparecer com a
simples tomada de recursos dos “ricos” para favorecer os “pobres”, elementos
que se dizem progressistas, de esquerda, tomam o poder pela via democrática e
dali não mais querem sair passando a ser
verdadeiros donos do país. O Chavismo e outros ismos trazem consigo a
bandeira da igualdade: todos miseravelmente iguais e submissos a uma liderança,
um deus de ocasião, um grande líder, um ser capaz de resolver os problemas do
povo e assim por diante. O Sr. Nícolas no momento se alça a tal na Venezuela e
parece que agora é criticado aqui no Brasil, e desconfio que é por causa da
nossa eleição.
As ideologias são os caminhos ideais para entronizar ditadores. Elas exploram o baixo nível de inteligência emocional da população, prometendo uma sociedade justa completamente utópica, mas sedutora para as mentes vulneráveis dos emotivos. São eles, os emotivos, que não conseguiram construir uma mente racional ao longo de suas vidas, que se prestam como instrumento de sustentação dos demagogos, que na sua ganância de poder, infernizam toda uma população, muitas vezes por mais de uma geração, com ditaduras criminosas como essa da Venezuela. Enquanto o senso crítico dos eleitores não se desenvolver, vamos ficar sempre ante a possibilidade de aparecer um político astuto capaz de envolver a população com propostas rasteiras de justiça social.
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