As preocupações acerca de uma desaceleração da atividade
global continuam no radar, diz a equipe de economistas do Bradesco, hoje, no seu boletim diário para assinante. Leia a análise:
Em meio à divulgação de dados de atividade mais
fracos ao longo desta semana e com a sinalização do governo da China de redução
de estímulos à economia local, os mercados acionários operam predominantemente
no campo negativo.
Os principais pregões asiáticos fecharam em queda, com
exceção da bolsa japonesa, que reagiu com tom otimismo à decisão do BoJ de
manter as taxas de juros longas em patamar baixo, por mais tempo do que o
esperado. Na Europa, com as frustrações
com possíveis fusões e com resultados corporativos aquém do esperado, os
mercados operam em queda. No mesmo sentido, os índices futuros norte-americanos
são cotados em baixa.
No mercado de câmbio, seguindo o menor apetite ao risco,
a maioria das moedas de países desenvolvidos e emergentes deprecia em relação
ao dólar. Destaque para a desvalorização do won, que ocorre após uma inesperada
contração do PIB da Coreia do Sul. Por outro lado, o iene aprecia, refletindo a
postura do banco central japonês, conforme citado acima.
Com relação às commodities, os futuros do petróleo são
cotados em alta. A renovação das máximas do óleo tipo Brent veio em meio às
expectativas, por parte dos investidores, de que os EUA serão mais duros com as
sanções impostas ao Irã. Já as metálicas e agrícolas, não seguem tendência
única.
No Brasil, os mercados devem reagir ao quadro global mais
volátil, enquanto aguarda a nota de setor externo, que será divulgada ainda
nesta manhã pelo Banco Central.
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