Não me lembro de tempos tão tenebrosos de radicalismo
como os que vivemos atualmente no Brasil.
O barco brasileiro singra mares tempestuosos correndo
sério risco naufragar enquanto grande parte da tripulação, por cego ódio contra
o capitão, tenta dinamitar o casco ou jogá-lo contra os arrecifes. Que morramos
todos contanto que o capitão seja destruído!
O escorpião, enfiando seu ferrão nas costas do sapo que o
ajudava a fugir do fogo e atravessar o rio, foi de uma gentileza invejável quando
comparado com a ofensiva da esquerda brasileira contra Bolsonaro.
A regozijo de deputados, senadores e grande parte da
mídia brasileira com a não entrada imediata do Brasil na OCDE chega às raias da
insanidade.
“Não adiantou ser capacho, toda subserviência para dar
nisso. Bolsonaro é uma vergonha internacional” diz o deputado Ivan Valente do
PSOL.
Parece que o Brasil sempre fez parte deste organismo e
Bolsonaro o tirou de lá.
O mesmo pode ser dito com relação do acordo Mercosul –
União Europeia. Bolsonaro é violentamente criticado por não conseguir ratificar
o acordo imediatamente como se já houvesse o acordo e Bolsonaro o tivesse
desfeito.
Patriotas como a deputada Tabata do Amaral, em um
evento na Universidade de Nova York paralelo à Cúpula do Clima da ONU, ao
falar sobre o futuro da floresta amazônica, disse estar “profundamente
envergonhada” pelo “mundo não poder contar com o Brasil” e Jucélia Santos pede
ao mundo que boicote os produtos brasileiros. “Nós temos a maior floresta
tropical úmida do mundo, que é a Floresta Amazônica, e eles querem destruir
tudo. A guerra é total e visa ao aniquilamento do “inimigo”.
Quaisquer melhorias nos indicadores socioeconômicos
sempre são acompanhadas por um “mas”.
Aumentaram os empregos com carteira assinada, “mas” o
desemprego ainda é extremamente alto. Os juros chegaram ao nível mais baixo da
história, “mas” continuam altos demais para estimular o consumo. O PIB cresceu
nos últimos 12 meses, “mas” a evolução é muito tímida. As queimadas na Amazônia
estão abaixo da registrada nos últimos anos, “mas”...
Tudo o que o presidente faz ou diz é contestado e
ridicularizado. Bolsonaro diz “sem provas” tem se tornado um bordão midiático.
Bolsonaro talvez tenha sido o único presidente brasileiro
que procurou cumprir as promessas de campanha, mas quase todas as suas
iniciativas têm sido barradas ou desfiguradas no congresso quando não
judicializadas. Alguém pode lembrar de alguma propaganda feita por qualquer
governo anterior que tenha sido barrada pela justiça como foi a campanha do
pacote anticrime do Sérgio Moro? Mas todo dia se ouve na mídia que Bolsonaro
não propõe nada, não tem plano de governo e não cumpre as promessas de
campanha.
Esta é a tenebrosa guerra ideológica pela qual o país
passa.
A oposição “inimiga figadal” do Bolsonaro quer destruí-lo
mesmo que para isto tenha que destruir o país, e vai continuar gritando
ensurdecedoramente até conseguir enfiar na cabeça da população a ideia de que
este é o pior governo que o país já teve.
Os “institutos de pesquisa” sinalizam que a popularidade
de Bolsonaro está despencando como a maçã na cabeça do Newton, mesmo que em
pesquisas online sua aprovação se mantenha acima de 70%.
Tudo é uma guerra ideológica, e como as pessoas não
seguem pessoas e sim ideias, a repetição sistemática busca substituir o que
está gravado nas suas circunvoluções cerebrais. Não conseguirão.
Acredito que o mundo evolui em função de Ideias, motivo
pelo qual minha empresa se chama FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras,
e tenho a plena convicção de que um país, uma empresa ou quaisquer associações humanas somente terão
possibilidade de sobreviver se todos os seus membros se unirem em torno de uma
grande “Ideia Comum”, mantendo viva a liberdade para discuti-la, propor
melhorias ou até mesmo contrapô-la. Nunca destruí-la, como hoje acontece no
Brasil.
Discuto a imprescindibilidade de grandes ideias como
condição sine qua non para o sucesso das empresas no evento que pode ser
acessado no link
(https://www.sympla.com.br/23102019---2-ed-workshop-lideranca-exponencial---attractor-thinking__667448).
Mantenho o meu otimismo e continuo acreditando que este
momento de extremo radicalismo passará, que o bom senso e o patriotismo voltem
a reinar no país e que, finalmente, despertemos, levantemos do eterno berço
esplêndido e que caminhemos a passos firmes na direção do nosso destino de
destaque como uma grande potência mundial.
Que Deus nos ajude.
O autor é diretor da FJacques - Gestão através de Ideias
Atratoras, empresa coirmã da Selcon Consultores Associados – MS Francisco
Lumertz (Professor Chicão), Porto Alegre, e autor do livro “Quando a empresa se
torna Azul – O poder das grandes Ideias”.
http://www.fjacques.com.br - fabio@fjacques.com.br
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