Blocos Maria do Bairro e Areal da Baronesa do Futuro comandaram a festa. Foto Divulgação da Prefeitura. CLIQUE AQUI para examinar toda a programação, que vai até 24 de março.
A secretaria municipal de Cultura disse estas tarde ao editor que o Carnaval de Rua de Porto Alegre 2019 está sendo realizado através de edital, um formato inédito, porque não envolve recursos públicos. Esse formato faz com que o poder público deixe de gastar recursos no evento, que é totalmente custeado pela iniciativa privada. O edital apresenta um caderno de encargos que precisa ser seguido pela empresa vencedora do pregão eletrônico. Dentre as exigências a serem cumpridas estão segurança privada; limpeza antes, durante e depois dos desfiles e banheiros químicos, por exemplo.
Eis o que disse a secretaria ao editor, que conferiu e está de acordo com as informações:
- O Carnaval de Rua, nesta execução atual, está mais qualificado, trazendo segurança e conforto para os foliões. Os equipamentos utilizados pela promotora, Impacto Vento Norte Produções Técnicas, são excelentes e de altíssima qualidade, nunca vistos antes em um carnaval de rua da cidade. Paralelamente aos eventos centralizados, a promotora precisa realizar como contrapartida, 8 edições do Carnaval de Rua Comunitário, em regiões do Orçamento Participativo (OP). Eventos sem custos aos cofres públicos, que têm como objetivo tornar a folia inclusiva, proporcionado a oportunidade de regiões da periferia participarem também dessa demonstração cultural.
Até o momento mais de 100 mil pessoas já compareceram aos desfiles realizados nos circuitos Orla do Guaíba e Cidade Baixa, em 4 dias de eventos.
A nota diz mais o seguinte:
- Por desonerar o município, por levar os eventos para regiões centrais e da periferia, por qualificar o Carnaval de Rua e pelos mais de 100 mil foliões presentes, consideramos o evento um sucesso.
Desonera o município, mas destrói o patrimônio e a saúde dos moradores do bairro pagadores de impostos, que tem que suportar todos os impactos desses eventos na porta da sua casa. Não podem sair de casa, não conseguem em suas casas, tem de conviver com a poluição sonora dos carros de som, o lixo, os dejetos humanos, seus imóveis sendo depredados, pixados. Não bastasse isso, como a PMPA alega que não emprega dinheiro publico nesses eventos, a limpeza e a capina das ruas não é feita adequadamente, sobrando para os notados gastarem do seus bolsos para lavarem as calçadas. Tudo isso pra dia dúzia de blocos e músicos profissionais lucraram com esses eventos carnavalescos às custas dos moradores do bairro. Portanto, a fala deste governo do município é uma falácia, se não, uma mentira mal lavada.
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