De acordo com uma fonte do MDB que falou comigo agora há pouco por cerca de 10 minutos, o posicionamento de hoje do Bolsonaro integra um acordo que já vinha sendo construído nas últimas três semanas entre Ciro Nogueira, Gilmar Mendes, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.
Com a forte adesão popular, Bolsonaro buscou solidificar esse acordo. E consiste no seguinte:
- Ação no STF que pede derrubada dos decretos de armas será rejeitado;
- Inquérito dos atos antidemocráticos será assumido pela PGR;
- Nova regulamentação em torno da raposa Serra do Sol;
A nível legislativo, a negociação incluiu:
- Emenda Constitucional para regulamentar um ponto da CF para o STF só carimbar em torno de ações que sejam constitucionais ou inconstitucionais, o resto é de autonomia do Legislativo ou até mesmo de instâncias inferiores do Judiciário;
- ICMS fixo;
- Aprovação do Auxílio Brasil;
- Solução dos precatórios;
- Aprovação de Mendonça pro STF.
Coube ao Bolsonaro esvaziar as manifestações dos caminhoneiros, evitar desabastecimentos e dar andamento aos planos econômicos para reduzir inflação e afins.
E a nível político, a participação do Michel Temer foi para o Bolsonaro avalizar no ano que vem a candidatura do Temer para deputado federal e ele presidir a Câmara após o biênio do Lira. Foi isso costurado hoje e negociado ao longo das últimas três semanas. Se serão cumpridos, não sabemos
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