Quem viver, verá.

No dia 8 de janeiro foram presos 232 manifestantes que estavam dentro dos prédios do Congresso e do Palácio do Planalto. 

Mas o pior ainda estava por vir a cavalo.

No dia seguinte, 9 de janeiro, 1.500 manifestantes concentrados diante do QG do Comando Militar do Planalto, também foram presos.

Este foi um caso flagrantemente ilegal e cruel, sem que ninguém tenha recebido voz de prisão.

Houve crime de perfídia: mulheres, crianças, velhos e até cachorros foram enganados pelos militares do Exército, Polícia Federal, PM e Polícia Civil, que alegaram levá-los em segurança para fora do acampamento, mas que na verdade os conduziram para uma espécie de campo de concentração, onde foram algemados, identificados e enfiados nos presídios da Colmeia, mulheres, e da Papuda.

Um dos cachorros presos foi adotado por uma das advogadas que acudiram de imediato os presos políticos, mas sem resultado.

Até o vendedor de algodão doce foi preso como terrorista.

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Esta escabrosa história está sendo contada por um grupo de bravos advogados brasileiros que foram esta semana par os Estados Unidos. Ontem a noite, eles denunciaram as prisões, as denúncias e os julgamentos ilegais que estão em curso no Brasil, tudo num amplo espaço aberto pela TV Flórida. Até jornalistas exilados falaram no programa, como Monark e Alan dos Santos.

Eu disponibilizei tudo no meu blog polibiobraga.com.br Vá lá que ainda está ali.

Amanhã, estes 12 apóstolos brasileiros viajarão a Washington para denunciar o estado de exceção que existe no Brasil por conta das ações do MPF, mas principalmente do STF. Este estado de exceção, eu chamo mais apropriadamente de protoditadura.

Eles serão recebidos na OEA, no Congresso dos Estados Unidos e no BAR, que vem a ser a OAB americana. Na OEA, o grupo reclamará da falta de resposta a 100 denúncias já feitas contra os julgamentos em curso no STF.

No caso dos inquéritos conduzidos pela PF, acolhidos e transformados em denúncias por parte do MPF, e finalmente em julgamento pelo STF, as denúncias são aquelas que vocês já conhecem, com ênfase para as violações ao estado democrático de direito, com o atropelo indiscutível aos ditames da CF do Brasil. 

O que buscam os advogados nos Estados Unidos é o apoio internacional à causa do respeito às leis, portanto a garantia de segurança jurídica que caracteriza sociedades civilizadas, o que não acontece atualmente no Brasil.

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Eu quero que vocês registrem os nomes desses 12 apostolos brasileiros que foram até a capital do mundo, Washington, para pedir que o mundo intervenha em favor dos presos políticos brasileiros e obrigue a Corte Suprema a agir dentro da lei.

Anote estes nomes, porque eles fazem história neste momento sombrio da vida pública brasileira:

Além de Gabriela Ritter, filha de um idoso preso político e presidente da ASFAV associação dos familiares e Vítimas do 8 de Janeiro, o grupo de 12 advogados de presos políticos que já está nos Estados Unidos, é constituído por mais estes profissionais:

Ezequiel Silveira, advogado criminalista, idealizador da ASFAV e advogado da ASFAV; Carolina Siebra advogada da ASFAV, e estes voluntários:

Luciano Cunha, Fabíola Beê, Larissa Araújo , Larissa Janau, Kelly Espíndola, Mariana Amaral, Bruna Cavalcante Juliana Ciscouto e Gislaine Alves.

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Os patriotas brasileiros, esta maioria que no momento está silenciosa porque é intimidada politica, juridica, midiática e policialmente, que acham que estão sozinhos ou abandonados, precisam saber que isto não é é  verdade.

Quem viver, verá.

 


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