Se o Natal do governador José Ivo Sartori não foi dos
melhores pela angústia da espera pela aprovação do seu pacote legal de medidas,
o seu reveillon de hoje à noite será diferente. Aliviado pelo sucesso de ver o
seu projeto de governo dar os primeiros passos com o apoio decisivo da maioria
da Assembléia Legislativa, Sartori poderá brindar a chegada de 2016, mesmo que
o ano iniciante ainda tenha muita dificuldade pela frente.
O ano que termina hoje, provavelmente, tenha sido o pior
já enfrentado por todos os governadores que passaram pelo Palácio Piratini e
Sartori com um estoicismo surpreendente (acredito que seus anos de seminário
tenha lhe forjado um temperamento adequado para todas as crises) suportou
críticas contundentes (inclusive deste comentarista), traições políticas e
manifestações corporativas que chegaram no limite da irracionalidade.
No entanto, Sartori atravessou esse pântano perigoso,
quebrou as pernas de 2015 e só não conseguiu pagar em dia o décimo terceiro
salário do funcionalismo do Poder Executivo, mas encontrou uma operação
financeira que “quebrou o galho” de quem contava com esse recurso para suas
necessidades neste mês de dezembro sempre com mais despesas extras.
Do pacote de leis, o governador conseguiu com sua base
parlamentar aprovar todos os projetos e apenas quatro ficaram para outro exame
legislativo quando terminar o recesso da Assembléia. Para quem não acreditava no escore totalmente favorável
a Sartori, apostando na pressão física da oposição e das corporações de
servidores, desconhecia uma força estranha que moveu os deputados na votação
favorável desta reforma do Estado proposta pelo governador.
Talvez os deputados governistas soubessem que distante do
Palácio Farroupilha estava a maioria silenciosa dos gaúchos que ainda apostam
no governador Sartori para que ele deixe de ser, a partir de agora, um
administrador da folha de pagamentos dos servidores e governe para todos os
rio-grandenses.
Foi uma grande medida, mas de médio prazo. A curto prazo, seus efeitos são anulados pelas despesas anteriormente criadas em 2012, que vão parceladamente até 2018. Mas se houver persistência e não entrar outro governador para estragar tudo, o RS, fazendo a reforma da previdência também, sairá da crise. Mas continuo com medo dos populistas de plantão.
ResponderExcluirE temos o agravante desta terra ser a mais esquerdista e ter o povo mais facilmente manipulável e inconsequente da Terra, vide as comunistas liderando pesquisas para a prefeitura.
ExcluirO Poder Público, gerenciado por pessoas capazes e honestas poderão tirar o Brasil desse atoleiro em que nos encontramos. Embora paulista, como brasileiro torço pelo seu sucesso que poderá ser fator multiplicador nos demais Estados da União.Força e coragem, Governador.Feliz 2016
ResponderExcluir