Artigo, Marcelo Aiquel - Quando a casa cair

      Apesar de imaginar o que acontecerá no país assim que a “der a lógica”, depois das gigantescas manifestações públicas deste domingo.    Mesmo conhecendo a nossa história eu me sinto forçado a questionar:

1)    O que farão os petistas mais apaixonados?
      Além da obviedade da “teoria dos ratos dos porões de navio”, fico pensando se, ao perderem o poder, todos aqueles que não transformarem-se em Madalenas Arrependidas de última hora (e muitosirão, com certeza, assumir este papel indigno e covarde) não tentarãorepetir os atos tresloucados dos guerrilheiros dos anos 60, como a Dilma, seu ex-marido Araújo, o Dirceu, o Genoíno (que naquele tempo não se queixava das coronárias...), o Diógenes (que não fingia passar mal para fugir de depoimentos), entre outros menos famosos?
      Ah, não me referi ao Lula? É claro, pois este preferiu – assim como outros malandros que hoje “cantam de galo” – esconder-se sob a proteção de benfeitores a lutar pela causa.
      Mas há os que realmente acreditam na honestidade do comportamento do PT e dos seus líderes. A despeito de certamente também acreditarem em Papai Noel e Fada do Dente, este iludidos irão ficar órfãos com a sua ideologia ultrapassada e cujo prazo de validade já expirouem todos os recantos do universo.
      E, o pior: nem para Cuba poderão fugir mais! Depois que acabou o dinheiro russo e os irmãos Castro se ajoelharam diante dos dólares do imperialismo americano, a ilha deixou de ser um porto seguro para os comunistas latinos (ou seriam “ladinos”?)
      O que farão? Não tenho a menor ideia.
      Ou talvez até tenha.
      Irão fundar (ou REFUNDAR, como o “companheiro” Tarso Genro bravateia, vez que outra) um novo PT. Que certamente nascerá com um discurso bonito na defesa da ética, até enveredar para o crime. Como o agora agonizante partido demonstrou, depois de chegar ao poder.


2)    E as lideranças do PT?
      As lideranças que não correrem para os aeroportos e fronteiras, abandonando a nação que dizem amar, deverão permanecer e escudarem-se no esfarrapado discurso de seriedade e honestidade. Coisa que não tem, apesar de tentar aparentar.
      Vide a postura recente do ex-governador do RS, Olívio Dutra, que declarou ao jornal Folha de SP “... o PT tem que sair desta “inhaca” que se meteu”. Criticou ainda – cheio de moralismo – “... a trampolinagem política, fruto da governabilidade a qualquer custo”, para, no momento seguinte, tomar assento num avião e ir prestar solidariedade ao Lula. Assim mesmo: façam o que eu digo, mas não olhem o que eu faço...
      E a tal da “trampolinagem política”?
      Ah, esta segue em frente, justificada sempre pela memória seletiva e conveniente! Vejam bem: escrevi convenientee não conivente...

3)    Nascerá um novo movimento revolucionário?
      Provavelmente sim, pois dinheiro roubado não faltará para abastecer um exército clandestino. A dúvida é se as forças públicas que combaterão estas milícias de foras da leio farão com o rigorismo que uma guerrilha merece receber.
      Porém, tenham certeza que o Lula não estará entre estes milicianos, pois o que ele gosta mesmo é de incitar, para depois, como uma jararaca que foge do fogo, se esconder do perigo.
      O povo brasileiro já mostrou que deseja mudanças. Então, com fundamento nos discursos que o próprio Lula fez, quando bravateava e conspirava pelo impeachment do Collor, vamos DESVOTAR no PT.
      O Brasil unido jamais será vencido. E a nossa bandeira continuará sendo da cor verde e ouro... Sem “tons” avermelhados ou estrelas amarelas!

      Marcelo Aiquel – advogado (15/03/2016)

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