A Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada ontem pelo IBGE, apontou alta de 13,1% na passagem de maio para junho na produção física do setor, conforme informou este blog.
Esse resultado ficou pouco abaixo do esperado pelo mercado (14%), mas confirmou a reversão da forte queda de 11,0% verificada na leitura anterior. Esta expansão foi influenciada pelos resultados positivos observados em todas as categorias da pesquisa, com destaque para a de bens duráveis (34,4%) e a de bens de capital (25,6%). Já a produção de bens semiduráveis e não duráveis avançou 15,7%, enquanto a de bens intermediários 7,4%. Cabe registrar, contudo, que a variação do indicador agregado no segundo trimestre foi negativa em 2,5%, ante a ligeira alta de 0,1% observada entre janeiro e março, sempre na comparação com o período imediatamente anterior. Na comparação interanual, a produção geral avançou 3,5%, taxa bastante favorecida pelo desempenho das atividades de veículos, bebidas, derivados de petróleo e celulose e papel, dentre outros. Em doze meses, a PIM acumulou crescimento de 3,2% em doze meses. Os dados reportados confirmam a dissipação dos efeitos da paralisação no setor de transportes, ocorrida no final de maio, e são compatíveis com a estabilidade do PIB no segundo trimestre, na margem.
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