Desde 9 de
junho, Glenn Greenwald vem publicando no seu site IntercePT Brasil antigas e
hackeadas conversas entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan
Dallagnol.
Hackers, que
chamei de ciberpiratas são criminosos que se escondem na tenebrosa deepweb de
onde cometem roubos de contas bancárias, de reputações, de conversas
particulares, de intimidades Nesse submundo virtual estão também pedófilos que
enviam pornografia infantil, chantagistas, terroristas, traficantes de drogas,
de armas, de pessoas, enfim, tudo que não presta em termos humanos. E ninguém
está livre deles.
O antro é
protegido através de tecnologias sofisticadas e recentemente um jornalista
descobriu um manual de hackers que ensina métodos para os facínoras não serem
pegos.
Pois bem,
são bandidos desse tipo que nutrem o site de Grenwald. Bandidos, mas entendidos
em manipulação eles podem decodificar vozes para depois reproduzi-las de outro
modo, numa outra fala. Alteram imagens, coisa já feita por qualquer um na
Internet. Apossam-se de números de celulares e fazem ligações simulando serem
os donos do aparelho. São, pois, manipuladores com fins criminosos e devem se
comprazer em destruir pessoas.
A essa
escória, que pode ser classificada como psicopata, se associou Greenwald no que
foi seguido pela revista Veja, o jornal Folha de S. Paulo e outros mais, todos
numa explicita e abjeta defesa do crime.
Existem,
vários tipos de jornalismo como de informação, investigação, opinião, que são
necessários e importantes. Mas tem também o que já foi chamado de “jornalismo
marrom”, que é aquele da difamação, dos escândalos, das fofocas, dos chamados
fake news nome moderno para mentira com a qual se tenta denegrir uma pessoa.
Não há dúvida que o jornalismo de Greenwald se encaixa no tipo marrom.
Contudo,
apesar de todos os cuidados o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como
“Vermelho” foi preso. Seu elo com Greenwald ele disse ter obtido por meio
de Manuela D’Ávila, ex-deputada do PC do B e vice do candidato derrotado
do PT, Fernando Haddad. Foram também presos Gustavo Henrique Elias Santos.
Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques ou seja, a quadrilha
completa.
Com a
certeza da impunidade “Vermelho” tem um perfil no Twitter de onde achincalhava
e provocava o ministro Moro. Também ofendia o presidente da República que
chamou de cretino. E quando foi preso disse, com a desfaçatez dos psicopatas
que além de sádicos buscam obter simpatia, que hackeou o ministro Sérgio Moro e
o procurador da República Deltan Dallagnol para fazer justiça e mostrar ao povo
o que havia de errado na conduta do então juiz Moro. E aqui temos uma monstruosa
inversão de valores. Isto porque a maioria dos brasileiros sabe que Sérgio Moro
é um baluarte, motivo de orgulho nacional, aclamado como herói por ter
conseguido realizar através da Lava Jato o maior combate à corrupção já havido
no país.
Compare-se o
juiz competente e íntegro com a ficha do hacker que é extensa e que resumo a
partir de uma matéria do O Estado de S. Paulo, de 25/07/2019: “Delgatti
responde por furto, falsificação de documento e estelionato”. Além disso, ele e
seus companheiros do crime possuem grandes quantidades de dinheiro,
incompatíveis com seus rendimentos. Recentemente adquiriram dólares para,
segundo eles, comprarem armas. Ainda assim, angelicamente, “Vermelho” disse não
ter recebido nada pelo serviço sujo prestado a Greenwald e o que mais está por
trás da farsa. Quem vai acreditar num indivíduo que falsifica carteiras de
identidade, rouba cartões de crédito e cheques?
A polícia
Federal fala em centenas de hackeados. Entre eles a cúpula governamental e o
próprio presidente da República. Supõe-se por conta disso que existam mais
hackers, ciberpiratas mais sofisticados, cujo objetivo é derrubar o governo.
São conjecturas a serem investigadas mais profundamente. Entretanto, até agora
só apareceram supostas conversas entre Moro e Dallagnol e, assim, fica evidente
a intenção de destruir o ministro e com isso acabar com a Lava Jato, o que tem
como consequência “Lula Livre”. Por tabela acaba-se também com o presidente da
República.
O que mais
impressiona nesse cenário e deixa indignadas pessoas de bem é que mesmo diante
da evidência de que se está lidando com facínoras é sobre o ministro e o
procurador que se abatem aqueles que deviam defendê-los. Espantosamente,
entidades como OAB, ABI, outros meios de comunicação, jornalistas, advogados,
congressistas envolvidos na Lava jato e até ministros do Supremo estão
cometendo a abjeta defesa do crime.
Por muito
menos o presidiário, quando na presidência da República, quis deportar um
jornalista que o chamou de bêbado. Está na hora do presidente Bolsonaro fazer
alguma coisa. A petulância, a arrogância, o veneno destilado devem ser
estancados para mostrar que o Brasil não é o país da impunidade onde só
criminosos têm vez.
Maria Lucia
Victor Barbosa é socióloga.
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